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Homem que matou colega com “tiro de 12” era assessor especial no DF

Walfredo Romano Alves Junior foi preso por matar Hernando Silva após uma briga por política durante um churrasco

atualizado

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Reprodução/redes sociais
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1 de 1 walfredo-romano-2-compressed - Foto: Reprodução/redes sociais

Preso nesta terça-feira (2/4) por suspeita de homicídio, Walfredo Romano Alves Junior, 52 anos (foto em destaque), trabalhava na Administração Regional do Riacho Fundo 1 desde 2018. De acordo com o Portal de Transparência do GDF, até fevereiro deste ano, Walfredo ocupava o cargo de assessor especial.

Ainda segundo o portal, Walfredo ganhava cerca de R$ 5,2 mil por mês. Em dezembro do ano passado, o salário pago a ele chegou a R$ 12 mil devido ao vencimento recebido pelo cargo comissionado e outros adicionais. Em março, o nome de Walfredo não aparece mais na pesquisa por servidores do GDF.

Walfredo foi preso nesta terça por suspeita de matar  Hernando Antônio da Silva, aos 36 anos, após os dois se envolverem em uma briga por política durante um churrasco. O caso ocorreu em fevereiro deste ano, em Planaltina.

Agentes da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) receberam a informação de que um foragido da Justiça poderia estar hospedado em um hotel na Candangolândia.

Os policiais constataram que o hóspede era Walfredo. Após confirmarem haver um mandado de prisão em aberto contra ele, os agentes efetuaram a prisão, assim que ele saiu do hotel. Walfredo foi conduzido até a 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), onde foi cumprido o mandado.

Relembre o caso

Hernando Antônio da Silva foi baleado e morto por Walfredo durante um churrasco. Após efetuar um disparo no peito da vítima, o suspeito fugiu.

O crime ocorreu na QR 6 do Arapoanga. Testemunhas informaram que Hernando Silva morava na região havia pouco tempo. Ele participava de um churrasco na casa do autor, acompanhado da namorada. Walfredo Junior estaria assando carne quando começou a discutir com Hernando sobre lotes no Araponga.

Hernando dizia que a mãe dele tinha um lote e que o terreno era bom. E Walfredo afirmava que “fulano tinha um lote lá e que também era bom”. As testemunhas relataram que a discussão girou sempre nesse sentido, de quem tinha o lote melhor, e sobre o cenário da política local.

Durante a discussão, os dois ficaram em pé, momento em que Hernando teria pedido para ir embora. O autor entrou em casa e voltou vestindo uma jaqueta preta e com uma arma, calibre 12. Ele apontou a espingarda para a vítima e começou as ameaças: “Você quer ser mais homem que eu? Você não é mais homem que eu”.

Em resposta, Hernando abriu os braços e disse: “Se você quer me matar, atira!”. O autor, então, encostou o cano da arma no peito de Hernando e desferiu o disparo. A vítima morreu na hora.

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