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Homem desaparece e, quatro dias depois, carro dele é achado queimado

Wagner Alves Pinto foi visto pela última vez ao sair de casa, em Samambaia Sul, em 15 de maio. Veículo dele foi encontrado em São Sebastião

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
vagner alves pinto
1 de 1 vagner alves pinto - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Familiares e amigos procuram o aposentado Wagner Alves Pinto, 60 anos. Ele foi visto pela última vez em 15 de maio. Na ocasião, o homem saiu de casa, em Samambaia Sul, no próprio carro. Quatro dias depois, o veículo foi encontrado em São Sebastião, totalmente queimado.

Nora de Wagner, a estudante Raíssa Moura, 23, viu quando o homem saiu de casa pela última vez. Segundo ela, o sogro vestia camiseta regata do Flamengo e bermuda, e calçava chinelos. “Ele estava apressado e não avisou aonde iria, coisa que não costumava fazer”, afirmou. A mulher acrescentou que Wagner levou carteira e celular.

No dia seguinte ao desaparecimento, ela registrou boletim de ocorrência na 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul).

Segundo Raíssa, o sogro costuma sair bastante de carro para ajudar amigos e familiares. Ele também tem hábito de tomar café da manhã em uma padaria e jogar sinuca num bar, sempre nas redondezas da própria casa. A mulher disse ainda que o homem não tem vício em bebida alcoólica ou problemas neurológicos.

Carro
Quando o carro foi encontrado, Raíssa acompanhou os investigadores até o local. Segundo ela, não havia vestígio de corpo no veículo. “Não parecia ter sido desmanchado. Não levaram rodas, bancos nem motor”, descreveu.

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A nora do aposentado acrescentou que, após o desaparecimento, uma notificação de infração do Departamento de Trânsito (Detran-DF) chegou à casa de Wagner, referente ao carro dele. Ela contou que o veículo trafegou próximo ao Balão do Periquito, no Gama, acima da velocidade permitida na via, no dia do sumiço. “Acho que não era ele quem dirigia, pois os faróis estavam apagados. Ele tinha medo de tomar multa e, por isso, sempre os acendia”, destacou.

Raíssa disse também que não existe registro de Wagner em hospitais da rede pública do DF ou no Instituto Médico Legal (IML).

Nota da Polícia Civil
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informa que instaurou inquérito para investigar o caso. “Os policiais da 32ª DP estão trabalhando diuturnamente no caso”, garantiu a corporação. A PCDF confirma que o carro de Wagner, um Ford EcoSport, foi encontrado queimado e passou por vistoria, mas os investigadores não encontraram nada dentro.

Ajude
Quem tiver alguma informação sobre o homem pode entrar em contato com a família, por meio do telefone (61) 98203-2809 (Dagner), ou  com a Polícia Civil do DF, pelo 197.

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