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“Greve não é dos servidores da assistência social do DF, é do sindicato”, diz Mayara Noronha

Ao Metrópoles, a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF afirmou que apenas 20% da categoria aderiram à paralisação

atualizado

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Caio Barbieri entrevista Mayara Noronha
1 de 1 Caio Barbieri entrevista Mayara Noronha - Foto: Metrópoles

A secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que apenas 20% dos servidores da assistência social aderiram à greve da categoria deflagrada no último dia 5 de janeiro. O movimento reivindica a inclusão dos servidores na vacinação prioritária contra a Covid-19.

“Eu não diria que seria a greve dos servidores da assistência social. Eu diria que o sindicato vem pleiteando a priorização da assistência social aqui no Distrito Federal no plano de vacinação. A prova de que a greve não é dos servidores é que somente 20% dos servidores aderiram”, disse (confira a partir de 0’49”).

Mayara afirmou que pleiteia oficialmente a vacinação da categoria desde antes da mobilização sindical e falou das consequências da paralisação. “A greve dentro da assistência social, em qualquer momento, tem impacto para quem mais precisa. Estamos em um momento de pandemia, as pessoas estão perdendo os empregos, estão passando fome. Se o servidor da ponta não está ali para fazer o atendimento, cessam os direitos dessa população que carece de atuação do governo” (2’42”).

São os profissionais da pasta que fazem cadastro em programas sociais, como o Bolsa Família, e trabalham nas unidades de atendimento à população em situação de rua, por exemplo. A categoria também é responsável pelo Cartão Prato Cheio, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado para pessoas de baixa renda em situação de insegurança alimentar.

A primeira-dama destacou: “O fato de eu ser esposa do governador do Distrito Federal não me coloca à frente de nenhuma outra secretaria”. E pontuou que as prioridades estão sendo definidas por critérios técnicos. De acordo com Mayara, mais de 1,2 mil servidores da assistência social já foram imunizados no DF. “São cuidadores que estão na linha de frente, seja com a população idosa, com pessoas com comorbidades ou com pessoas acamadas em home care. E assistentes sociais que estão em ambiente hospitalar. A assistência social está sendo contemplada pela vacinação. Inclusive muito antes de tantas outras categorias”, afirmou (7’).

Aumento da demanda
A principal consequência da pandemia de Covid-19 registrada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, de acordo com Mayara, foi o aumento do número de pessoas em busca de alimentos. “Antes 6 mil pessoas recebiam cestas básicas. Hoje, são 32 mil pessoas atendidas por meio do cartão Prato Cheio”, pontuou.

A secretária afirmou que a pasta irá fazer um pente-fino para identificar se há pessoas recebendo o benefício irregularmente, além de mudar algumas regras do programa. “Antes da pandemia, as pessoas pleiteavam a cesta básica mês a mês. Durante a pandemia, por mais de nove meses, a população recebeu ininterruptamente. Agora o pedido terá de ser feito a cada três meses”, explicou (14’).

Na entrevista, a primeira-dama do DF também falou do andamento de outros projetos da pasta, como os restaurantes comunitários e os serviços de acolhimento da população em situação de rua. Ela disse não ter pretensões políticas: “Quero somar na atribuição do meu marido”. E fez uma avaliação da gestão de Ibaneis Rocha (MDB) no comando do Palácio do Buriti. “Ninguém imaginou que viveria tudo isso passadas as eleições de 2018. Nós entramos para fazer história, e agora a gente está lutando para manter a razoabilidade dos serviços.”

Confira a entrevista:

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