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Gestantes do DF devem manter o pré-natal durante a pandemia da Covid-19

Atendimento a pacientes permanece de forma presencial, na Atenção Primária da rede pública de saúde

atualizado

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Mulher grávida segura a barriga - Metrópoles
1 de 1 Mulher grávida segura a barriga - Metrópoles - Foto: Reprodução / Pixabay

Com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, as unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal suspenderam alguns serviços para evitar aglomerações e o risco de contágio pela Covid-19.

No entanto, os atendimentos às gestantes para o pré-natal e demais necessidades estão ocorrendo normalmente em toda a Atenção Primária.

A recomendação do Ministério da Saúde é que seja avaliada a situação de cada paciente, de forma pontual e, dependendo do caso, espaçar as consultas para evitar a exposição da gestante ao vírus.

Em março de 2020, o órgão federal lançou uma nota técnica sobre a importância da continuidade pelas futuras mães do acompanhamento gestacional, mesmo no enfrentamento à pandemia.

O atendimento para esse público segue todos os protocolos sanitários vigentes. Ao chegar às unidades, por exemplo, as gestantes devem aguardar o mínimo possível, evitando aglomerações em salas de esperas.

Além das gestantes, existe a parcela de pacientes crônicos, hipertensos e diabéticos, que não podem ficar sem acompanhamento. O atendimento a esses públicos é considerado essencial para a qualidade de vida do paciente.

Saúde da Mulher

Marcus Limeira, médico e gerente da UBS 1, reforça que a unidade tem feito um trabalho na área de Saúde da Mulher importante. Pré-natais e atendimento em saúde sexual, como a colocação de Dispositivo Intrauterino (DIU), foram preservados e estão acontecendo.

“Nossa unidade atende a uma demanda importante, cerca de 180 gestantes mensais, pois nosso hospital de referência é o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que suspendeu os atendimentos por agora ser referência para a Covid-19. As gestantes estão sendo direcionadas para o Hospital Materno Infantil (Hmib)”, explica.

A unidade tem o perfil de atendimento para trabalhadoras que atuam na Asa Sul. Com a pandemia, a equipe observou que algumas pacientes deixaram de ir à UBS1 e as contatou. Elas disseram que, devido ao isolamento, estão em atendimento em outras unidades próximas de suas residências.

O profissional alerta para a importância do acompanhamento pré-natal e informa que, pelo protocolo do MS, a gestante deve ter no mínimo sete consultas, além de receber as vacinas preconizadas, como a contra a gripe Influenza, que está disponível na rede pública.

Organização

A Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps) destaca que desde o início da pandemia todas as UBSs tiveram o seu fluxo reorganizado para que os atendimentos ocorressem de forma harmônica e sem riscos. A área adotou a estratégia fast-track, com dois fluxos definidos. (Com informações da SESDF)

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