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General do GSI e ex-chefe do Comando do Planalto são convidados pela CPI da CLDF

Marco Edson Gonçalves Dias, chefe de GSI de Lula, e general Dutra, ex-chefe do Comando Militar do Planalto, podem declinar de convite

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1 de 1 Foto-cldf-cpi-dos-atos-antidemocraticos (2) - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro aprovou, nesta quinta-feira (23/3), dois requerimentos de convites de generais do Exército Brasileiro. Os documentos pedem oitivas de Marco Edson Gonçalves Dias, ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, e Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto.

A Casa ainda vai avaliar se o requerimento de convite pode ser transformado em convocação, quando há obrigatoriedade de participação, exceto em caso de decisão judicial que permita o não comparecimento. Os dois generais foram citados no depoimento da última quinta-feira (16/3).

Na ocasião, o ex-comandante de Operações da Polícia Militar do DF (PMDF) coronel Jorge Eduardo Naime disse à CPI que colocou 500 homens para desmobilizar o acampamento no QG e que levou denúncias ao Exército, mas a Força Armada não teria agido.

Depoimentos do dia

Estavam previstos para hoje dois depoimentos, a partir das 10h, do ex-secretário de Segurança Pública do DF Júlio Danilo e do tenente-coronel da Polícia Militar do DF Jorge Henrique da Silva Pinto. Às 12h40, o presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), determinou a mudança da data das declarações de Jorge para a próxima quinta-feira (30/3).

Ambos foram convocados para esclarecer possíveis falhas operacionais e de planejamento que levaram à invasão de prédios da Praça dos Três Poderes, na tentativa de golpe de Estado orquestrada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas.

Júlio Danilo foi nomeado chefe da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal em 30 de março de 2021 e esteve no cargo até 1º de janeiro de 2023, quando Anderson Torres assumiu a função. Os deputados distritais ainda tentam ouvir Torres, mas a defesa dele negou, mais de uma vez, a participação na CPI, o que é um direito legal por conta da condição de preso.

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Já Júlio Danilo coordenou a segurança da capital federal durante a posse de Lula (PT), realizada uma semana antes dos ataques, quando não houve intercorrências. Antes, esteve à frente do gerenciamento da crise provocada pelo ataque de extremistas no centro de Brasília, após a prisão do cacique Tserere, no dia da diplomação do petista, em 12 de dezembro de 2022.

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Naquela data, bolsonaristas chegaram a entrar em confronto com a Polícia Federal e outras forças de segurança, colocando fogo em prédios, ônibus e veículos estacionados na área central do DF. Porém, mesmo com o cenário de guerra provocado, ninguém foi preso em flagrante. A CPI também investiga esses atos.

Outro convocado para prestar depoimento à CPI nesta quinta é Jorge Henrique da Silva Pinto. Ele fez ao menos sete avisos antes dos atos extremistas cometidos em 8 de janeiro de 2023. Em 7 de janeiro, o tenente-coronel da PM começou a enviar mensagens de alerta em um grupo sobre a chegada à capital federal de bolsonaristas que teriam intenção de compor o movimento chamado “Tomada do Poder”.

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