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Filho pediu ajuda a porteiro após ver mãe ser esfaqueada pelo noivo

Suspeito de assassinar a professora Rozane Costa, Alexandre Marciano era noivo da vítima e está foragido. Filho da vítima testemunhou crime

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Condomínio onde homem matou companheira- Metrópoles
1 de 1 Condomínio onde homem matou companheira- Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Uma criança de 12 anos testemunhou o assassinato da própria mãe, na madrugada dessa segunda-feira (12/12), no Riacho Fundo 2. Ao ver a professora Rozane Costa Ribeiro, 49, ser esfaqueada pelo noivo, o auxiliar de cozinha Alexandre Marciano Ribeiro, 47, o garoto tentou pedir ajuda ao porteiro do prédio onde morava com a vítima, mas ela não resistiu. O suspeito de cometer o crime está foragido.

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O filho testemunhou a violência e disse ao funcionário do edifício que a mãe precisava de ajuda. O assassinato, investigado como feminicídio, ocorreu no Conjunto 2 da QN 21, e o suspeito está foragido. Síndico do prédio, Denis Ferreira Lopes, 43, contou que Rozane morava no local havia seis anos.

Além disso, classificou-a como “uma mulher tranquila” e “uma boa mãe”. “Só tinha três meses que ele [o agressor] veio para cá morar com ela. Até então, não sabíamos que Rozane sofria violência. Foi um susto para todos nós”, lamentou o síndico.

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O porteiro acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, antes da chegada do socorro, uma vizinha que é enfermeira tentou estancar o sangramento no abdômen da vítima. Mesmo assim, Rozane não resistiu.

Professora de português e redação, a vítima trabalhava em uma escola particular em Samambaia Sul desde 2006. Alexandre trabalhava em uma empresa de bufê.

Além do menino de 12 anos, Rozane deixa uma filha mais velha, de 21 anos, que morava na Argentina, onde estudava medicina. A filha mais velha tinha vindo para o Distrito Federal recentemente, para passar o Natal com a mãe.

O casal estava junto desde junho,  e o suspeito de cometer o crime está foragido. A 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) apura o caso.

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