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Falso Negativo: Eduardo Hage é solto após habeas corpus do STJ

Subsecretário de Vigilância à Saúde estava detido desde terça-feira, quando foi alvo da segunda fase da operação do MPDFT

atualizado

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Renato Alves/Agência Brasília
Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde
1 de 1 Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde - Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Um dos presos na segunda fase da Operação Falso Negativo, o subsecretário afastado da Vigilância à Saúde, Eduardo Hage, deixou a carceragem do complexo da Polícia Civil do Distrito Federal, à 0h30, deste sábado  (29/8).  A soltura se deu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder habeas corpus a Hage, que está proibido de manter contato com os outros investigados, tampouco sair do DF sem autorização judicial.

Hage estava na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), da PCDF, no Parque da Cidade. Ele estava preso desde terça-feira (25/8), quando toda a cúpula da Secretaria de Saúde do DF foi alvo de uma operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O subsecretário afastado é o único beneficiado com o habeas corpus, expedido pelo ministro Rogério Shietti, do STJ. Como mostrou a Grande Angular, a corte negou liminar para tirar da prisão preventiva o secretário afastado de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, e outros três detidos no âmbito da  Falso Negativo.

Único preso na segunda fase da Operação Falso Negativo que teve habeas corpus deferido pelo ministro Rogério Schietti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o subsecretário afastado de Vigilância à Saúde, Eduardo Hage, não poderá ter acesso às instalações da Secretaria de Saúde.

Schietti não concedeu medidas liminares solicitadas pelas defesas do ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares; do secretário adjunto afastado de Gestão em Saúde, Eduardo Pojo; e do diretor afastado do Laboratório Central (Lacen), Jorge Chamon. Ou seja, eles continuam presos.

O MPDFT investiga irregularidades em dispensas de licitações direcionadas à aquisição de insumos para o combate à Covid-19. A estimativa é de que houve prejuízo de R$ 18 milhões aos cofres públicos.

Seis gestores foram presos e um mandado de prisão não foi cumprido. O Governo do Distrito Federal (GDF) afastou dos cargos de chefia os sete alvos da operação.

Confira quem foi preso na 2ª fase da Operação Falso Negativo:

  • Francisco Araújo, secretário de Saúde do DF (foto em destaque);
  • Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde;
  • Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde;
  • Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde;
  • Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen);
  • Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde (todos foram afastados).

Apenas o mandado de prisão contra o secretário afastado de Administração Geral, da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, não foi cumprido. O advogado de Iohan, Alexandre Adjafre, disse que o cliente está com suspeita de Covid-19 e apresentou atestado de 10 dias do cliente.

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