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Exército achou revólver em lago perto de acampamento golpista, diz general Dutra

Revólver encontrado pelo Exército estava jogado dentro do lago da Praça dos Cristais, no SMU, onde bolsonaristas acampavam pedindo golpe

atualizado

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Evandro Éboli – Metrópoles
Manifestantes vestidos de verde e amarelo protestam no QG do Exército, em Brasília, contra derrota de Bolsonaro nas eleições. Eles se recusaram a assistir o jogo do Brasil na Copa do Mundo - Metrópoles
1 de 1 Manifestantes vestidos de verde e amarelo protestam no QG do Exército, em Brasília, contra derrota de Bolsonaro nas eleições. Eles se recusaram a assistir o jogo do Brasil na Copa do Mundo - Metrópoles - Foto: Evandro Éboli – Metrópoles

O Exército encontrou uma arma de fogo na área do Setor Militar Urbano (SMU), onde acontecia o acampamento golpista de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), um dia depois das prisões e desmobilizações daquela manifestação.

A informação foi dada pelo general Gustavo Henrique Dutra, que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) durante o 8 de janeiro e acabou exonerado por Lula (PT), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

“Após a desmontagem do acampamento, no dia 10, e não dá para fazer ligação direta, mas havia um revólver dentro do lago. Esse revólver faz parte de relação de material que foi levantada nos nossos inquéritos e encaminhada ao STF”, declarou.

O general Dutra deu a declaração enquanto respondia aos questionamentos do deputado distrital pastor Daniel de Castro (PP). O depoente ainda comentou que o QG registrou casos de furto de energia elétrica, furto de água e até um caso de Lei Maria da Penha, que acabou com um detido.

O militar também defendeu que nenhuma instituição apontou aquele acampamento como ilegal e que não havia decisão judicial para desmobilizar o ato.

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“Nenhuma instituição disse: ‘Esse acampamento é ilegal’. E estabelecemos uma estratégia indireta para desmobilizar. Limitamos acesso, logística. […] Em Belém, quando houve ordem judicial, imediatamente o acampamento foi desmontado. Aqui, nunca trataram o acampamento como ilegal, trataram ilegalidades que por ventura acontecessem no acampamento.”

Ele negou que os militares colaborassem com os golpistas. “Nunca demos vida fácil para manifestantes, tivemos preocupação com a vida humana, e nunca recebemos ordem judicial. Quando recebemos, dia 8, tiramos.”

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