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“Estávamos ansiosos”, diz mãe no retorno às aulas presenciais no DF

Estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) voltaram às escolas do DF nesta segunda-feira

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Hugo Barreto/Metrópoles
Alunos do ensino fundamental da rede pública retornam às aulas presenciais
1 de 1 Alunos do ensino fundamental da rede pública retornam às aulas presenciais - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após os pequenos da educação infantil voltarem às atividades presenciais, chegou a vez dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) retornarem às escolas. Os 150.339 matriculados nessa etapa de ensino na rede pública começam, nesta segunda-feira (9/8), o modelo híbrido, alternando entre períodos em sala de aula e remotos.

De acordo com as orientações para a retomada das atividades presenciais na rede pública de educação, as salas serão divididas em duas metades para que o distanciamento de 1,5 m seja mantido entre os estudantes durante as aulas.

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A volta está prevista no calendário da Secretaria de Educação. O retorno ocorre 515 dias depois das instituições de ensino fecharem as portas devido à pandemia do novo coronavírus.

A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, esteve nesta manhã na abertura do turno matutino do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, para acompanhar a chegada dos alunos.

“Estamos com uma grande expectativa. Aqui mesmo, nessa escola, percebemos um número grande de estudantes chegando. Com base na semana passada, o retorno presencial foi muito bom. A família entendeu a importância do filho retornar à escola. Os professores também voltaram em massa. De um modo geral, o retorno está sendo muito bom”, opinou.

“O nosso retorno está vinculado a um protocolo de segurança. Tudo é flexível. Fizemos o retorno de forma escalonada para observar o comportamento do vírus nas escolas e na sociedade como um todo. Nesse momento, pretendemos manter o calendário, mas, isso tudo depende de conversas com a Secretaria de Saúde, dados sobre transmissão. Tudo está sendo observado e estudado”, acrescentou.

A cabeleireira Silmara Nascimento Lima, 39 anos, levou DaviLucas Lima da Silva, 8, que está no 3° ano, para a escola, nesta manhã. “Estávamos ansiosos pela volta presencial. Há uma preocupação. Sabemos que o coronavírus ainda está aí e novos casos estão sendo registrados. No entanto, vamos seguir os protocolos de segurança e acreditamos que dará tudo certo. A aprendizagem também é importante e não pode mais ficar prejudicada”, disse a mãe.

O CEF Metropolitana atende a cerca de 500 alunos entre matutino e vespertino. Pela manhã, todos os alunos retornarão às aulas presenciais. No período da tarde, haverá rodízio. “A escola está completamente adaptada. Estamos seguindo todas as regras de saúde contra a crise sanitária, temos máscaras reservas caso precisamos trocar para utilizar”, assegurou a diretora Kênia Marques.

“Em termos pedagógicos, a defasagem da aprendizagem era o que mais nos preocupava. Esses alunos não tiveram o atendimento adequado. Estamos com várias ações para o resgate da aprendizagem. Esse era o momento de retornar. Muitas crianças também precisam da escola para o lanche. Aguardávamos esse retorno.”

“A preocupação ainda é grande, ainda mais com essa variante Delta, mas confio nos protocolos de segurança da Educação. Eles se prepararam para isso. Estamos sentindo segurança com o ambiente. Além disso, é difícil para os pais desempenharem as atividades da escola com as crianças em casa, elas estão muito ansiosas também. Precisam desse contato com colegas e professores”, disse Karina Santos, mãe de uma aluna do 4° ano.

Também voltam às aulas nesta segunda os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, tem retorno previsto para o próximo dia 16. Os alunos do ensino médio e da educação profissional retomam as aulas presenciais em 23 de agosto.

Retorno

Os primeiros a abrirem as escolas foram os professores e trabalhadores da área educacional, em 2 de agosto, para coordenação pedagógica. No dia 5, voltaram os 45.965 alunos da educação infantil do DF, lotados em 270 unidades de ensino.

Ao todo, a capital do país tem 686 instituições públicas, 452 mil alunos e cerca de 40 mil professores. A qualquer sintoma de gripe, mal-estar, febre e dor de cabeça, alunos e professores não devem comparecer às salas de aula. Esses podem ser indícios de Covid-19 e, por isso, o contato deve ser evitado.

As demais atividades retornarão de forma escalonada. Veja datas:

– 16 de agosto: retorno dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do 2º e 3º segmentos do EJA
– 23 de agosto: retorno dos alunos do ensino médio e da educação profissional e tecnológica
– 30 de agosto: retorno de todos os demais atendimentos (Escolas de Natureza Especial, CILs, Centros de Ensino Especial e demais atendimentos).

 

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