1 de 1 Aluno de escola pública do DF
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Com atividades 100% presenciais e sem exigência de comprovação de vacinação contra Covid-19, a volta às aulas nas escolas públicas do Distrito Federal está marcada para 14 de fevereiro. Segundo a Secretaria de Educação, alunos não vão precisar estar imunizados para frequentar as salas.
“Estamos a mais de um mês da data prevista para a volta às aulas. Então, com o conhecimento de que a ciência e as autoridades de saúde nos propiciam hoje, não há razão para mudar o calendário. As aulas presenciais para todos os estudantes da rede pública de ensino voltarão em 14 de fevereiro. Não será exigido o comprovante de vacinação”, informou a pasta.
A Secretaria de Educação ressalta que praticamente todos os professores da rede pública estão imunizados.
De acordo com o calendário divulgado pela pasta distrital, o ano letivo de 2022 começa em 14 de fevereiro e termina em 23 de dezembro. Serão 200 dias letivos obrigatórios. Entre os semestres, as férias para os alunos ocorrerão no período entre 12 e 28 de julho.
Foram investidos mais de R$ 257 milhões para reformar as 686 escolas da rede pública
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Com aulas 100% presenciais e sem exigência de comprovante de vacina, escolas retomam atividades em 14 de fevereiro no DF
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Não será preciso apresentar comprovante de vacinação na volta às aulas da rede pública no DF
Myke Sena/Especial para o Metrópoles
O DF enfrenta novo aumento de casos de infecção por Covid-19. A chegada da variante Ômicron e as festas de Ano-Novo contribuíram para a mais recente alta de contaminações. Contudo, por enquanto, o número de internações e de mortes continua baixo. Segundo a Secretaria de Saúde, uma das explicações para esse quadro é a vacinação.
Após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde, a rede pública se prepara para vacinar crianças de 5 a 11 anos. O DF tem, no total, 268 mil meninos e meninas nessa faixa etária.
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos