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Escolas privadas preparam retorno em meio à escalada da Covid no DF

Com o início do ano letivo previsto para a próxima semana, a maioria dos colégios particulares deve adotar o ensino 100% presencial

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Crianças de costas, com mochilas, caminhando em escola
1 de 1 Crianças de costas, com mochilas, caminhando em escola - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares (Sinproep) vai sugerir ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que exija das escolas o cartão de vacina dos funcionários na volta às aulas presenciais, prevista para a próxima semana no DF.

Na segunda-feira (24/1) vai ocorrer uma audiência administrativa entre o Sinproep e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe). A ideia é discutir o retorno seguro das atividades.

“Defendemos a segurança dos professores e de toda a comunidade escolar. Por isso, pedimos que seja incluído nos protocolos de segurança já existentes a exigência do comprovante de vacinação ou a obrigatoriedade de testes periódicos de alunos de todas as faixas etárias com indicação de vacinação contra a Covid-19 e da gripe H3N2”, afirmou a presidente do Sinproep, professora Karina Barbosa.

Segundo o Sinproep, os educadores de escolas particulares devem começar o ano letivo de 2022 com os mesmos problemas do início da pandemia, em março de 2020.

“Lamentavelmente, os índices de transmissão da doença no Distrito Federal ainda são alarmantes e a vacinação total da população se faz necessária”, ressaltou.

O que dizem as escolas particulares

A reportagem do Metrópoles entrou em contato com algumas das mais tradicionais escolas particulares do DF para saber quais protocolos e modelos de ensino serão adotados neste cenário de alta nos casos de Covid-19.

O Colégio Objetivo DF informou que irá manter o ensino híbrido nas nove unidades, até nova determinação. “Temos estudantes com relatórios de comorbidades que precisam desse formato de aulas, e até que a transmissão esteja mais controlada, as famílias poderão optar por um dos formatos: presencial ou on-line”, esclareceu a gerente educacional da instituição de ensino, Cláudia Mialichi.

Já o Colégio Rogacionista, localizado no Guará, deve manter o formato 100% presencial, enquanto não sair um novo decreto do Governo do Distrito Federal (GDF). Outra instituição que também adotará esse modelo, seguindo as diretrizes da Secretaria de Educação, é o Sigma.

“O Sigma já tem os protocolos e medidas sanitárias estruturadas a fim de receber os alunos, professores e colaboradores com segurança, prezando pela saúde de todos”, informou, por meio de nota.

Segundo o Galois, o ano letivo de 2022 retomará o ensino 100% presencial. Caso o aluno teste positivo para a Covid-19, poderá assistir às aulas remotamente pelo período de isolamento.

O Colégio Marista Asa Sul informou, por meio de nota, que, de acordo com as legislações vigentes, manterá a oferta de ensino presencial no retorno das atividades. “O colégio também conta com ferramentas e toda a estrutura necessária para o ensino remoto, que poderá ser adotado assim que a legislação vigente permitir tal prática”, esclarece.

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Pais querem aulas presenciais

Por meio de nota divulgada nas redes sociais na segunda-feira (17/1), a Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF) se manifestou favorável ao retorno das aulas presenciais em 2022.

Porém a associação pede uma resposta da Secretaria de Educação quanto à reposição de aulas para alunos afastados.

“Temos uma dívida com nossos estudantes, que ainda é creditada aos anos de 2020 e 2021. Por isso, a urgente necessidade de que o retorno seja totalmente presencial, mas sendo imprescindível antever como ficará a reposição das aulas perdidas para os alunos que adoecerem e testarem positivo ou tiverem contato próximo a pessoas contaminadas com Covid ou H3N”, posicionou-se a Aspa-DF.

Na nota, a Aspa-DF sinaliza ainda que a previsão para essas situações, neste ano letivo de 2022, deve ser discutida pelo Conselho Nacional de Educação e  pelo Conselho de Educação do DF, visto que a cobertura das escolas para flexibilização no ensino expirou em dezembro de 2021.

Secretaria de Educação e rede pública de ensino

Com atividades 100% presenciais e sem exigência de comprovação de vacinação contra Covid-19, a volta às aulas nas escolas públicas do Distrito Federal está marcada para 14 de fevereiro. Segundo a Secretaria de Educação, os alunos não precisarão estar imunizados para frequentar as salas.

A pasta da Educação informou que vem monitorando a nova onda da pandemia e que observará a situação até o início das aulas e, se necessário, divulgará todas as diretrizes no momento apropriado.

No caso das escolas particulares, a secretaria explica que fica a critério de cada instituição qual formato de aula será escolhido para o ano letivo de 2022. A orientação também vale para as situações em que o estudante precisar repor aulas ou cumprir isolamento.

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