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Entenda por que mesmo com carro usado o IPVA ficará mais caro em 2022

Escassez de matéria-prima, fechamento de fábricas e alta da inflação são fatores que se somam à disparada de preços dos veículos

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Carros em trânsito
1 de 1 Carros em trânsito - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

A disparada no preço dos carros usados neste ano terá impacto direto no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2022. Mesmo com a manutenção da alíquota no Distrito Federal, os motoristas brasilienses devem ser surpreendidos quando o boleto chegar no ano que vem.

Para se ter uma ideia, um Gol modelo 2019 custava, em dezembro de 2020, R$ 38.067. Ou seja, o IPVA pago foi de R$ 1.142,01. O mesmo modelo, segundo a tabela Fipe, está, hoje, 26,76% mais caro. Assim, utilizando os valores atualizados, o IPVA atual seria de R$ 1.142,01 multiplicado por 126,76%, o que resulta no total de R$ 1.447,71.

No momento do cálculo real do imposto, a Secretaria de Economia do Distrito Federal (SEEC) utilizará como base uma tabela de preços que ainda será encomendada pela pasta.

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Apesar do aumento do impacto no bolso do motorista, mais opções na hora de quitar o boleto serão oferecidas. A partir de 2022, o número de parcelamentos subirá de três para seis vezes. Quem preferir pagar à vista também poderá receber um desconto maior, pois ele aumentará de 5% para 10%.

Disparada de preços

A escassez de supercondutores afeta a produção de computadores, veículos e outros produtos em todo o mundo. Essa demanda foi disseminada pela pandemia da Covid-19 e, como reflexo no mercado interno, os custos de produção de automóveis dispararam e resultaram, por exemplo, no fechamento de diversas fábricas pelo mundo. No Brasil, a Ford encerrou parte de suas atividades no início do ano.

Acrescentando a alta proveniente do aumento da escassez de automóveis, o valor da inflação, que disparou durante os últimos meses, também alavancou uma escalada de preços que até mesmo carros considerados populares passaram a ser comercializados em patamares inacessíveis para boa parte da população.

Inflação de outubro tem alta de 1,25% e chega a 10,67% em 12 meses

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou crescimento de 9,84% no acumulado de 12 meses a partir de novembro deste ano. Essa taxa mede a variação nos valores de bens e serviços. O grupo de transportes, um dos utilizados para a mensuração desse dado, acumulou aumento de 17,63% nos últimos 12 meses.

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