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Empresário é assaltado na saída do evento PicNik

Ladrões agrediram Thiago Miranda com chutes e, portando uma faca, levaram carteira e todos os itens que estavam dentro do carro. O automóvel só não foi levado porque os homens não conseguiram dirigir

atualizado

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Tomas Faquini/Divulgação
PicniK
1 de 1 PicniK - Foto: Tomas Faquini/Divulgação

O evento PicNik já está consolidado na cidade. Reunindo muitas pessoas, este final de semana (2 e 3/7) ele acontece na Concha Acústica. O Metrópoles chegou a fazer uma lista para os participantes evitarem perrengues, mas não contávamos com a falta de segurança que está crescendo no Distrito Federal.

No último sábado (2/7), o empresário Thiago Miranda estacionou seu carro, um Volvo, na calçada em frente à porta do evento. Achou que seria melhor e que assim estaria seguro, já que o automóvel estava à vista dos seguranças.

Infelizmente, a tática não deu certo. Quando estava saindo da festa, por volta de 19h30, foi abordado por dois “vigias de carro”. Os homens pediram dinheiro, afirmando que vigiaram o carro enquanto ele estava no evento. Quando Thiago pegou a carteira para entregar R$ 10, um deles o chutou por trás.

“Pediram minha carteira e eu entreguei. Tinha uns R$ 500 lá dentro, mais cartões de crédito, meus documentos. Pediram meu celular, mas eu aproveitei uma deixa e joguei dentro da cueca junto com meu relógio Rolex”, conta Thiago ainda assustado.

Um dos homens estava portando uma faca, que apontou o tempo todo para o empresário. Os ladrões mandaram ele abrir o carro e pegaram uma sacola de academia – com tênis de corrida e roupas de malhar –, quatro óculos escuros, um laptop e material de trabalho.

Os assaltantes tentaram levar o carro, mas por ser automático, não conseguiram dirigir. Jogaram a chave do automóvel longe e saíram correndo. Thiago esperou um tempo, tirou o celular da cueca, ligou a lanterna e foi procurar a chave.

Uma viatura policial passou pelo local e Thiago contou o ocorrido. O policial disse que ele poderia registrar a ocorrência, mas que provavelmente não daria em nada, pois é muito comum acontecer.  O empresário, então, não fez um boletim de ocorrência.

Thiago reclama da falta de iluminação dentro e fora do evento. “No PicNik estava bem escuro. A iluminação era muito pouca, apenas na pista de dança e alguns holofotes. No estacionamento, estava totalmente escuro, quem saia à noite não enxergava mesmo”, conta.

Não foi o primeiro roubo
Há dois meses, o carro de Thiago foi arrombado no Parque da Cidade. Os bandidos quebraram o vidro e levaram tudo que estava dentro do veículo. Na ocasião, o empresário registrou o roubo, mas nada aconteceu.

Thiago também sofreu um sequestro relâmpago há dois anos. Diz que ficou horas na delegacia dando detalhes da ação dos sequestradores, mas ninguém foi preso até hoje.

“A insegurança em Brasília está demais. A gente tem essa sensação de insegurança o tempo todo, já virou algo natural e constante. Estamos reféns desses bandidos todos os dias, não sei nem o que falar”, desabafa enquanto se recupera do susto vivido ontem.

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Em nota, a assessoria de imprensa do Picnik lamentou o ocorrido e afirma que havia pedido reforço na segurança no sábado (2/7).

Nota sobre segurança no Picnik Festival

O Picnik Festival lamenta o infortúnio vivido pelo senhor Thiago Miranda e, sobre a segurança e a iluminação no evento comunica que, no intuito de entregar ao brasiliense um evento de cultura e lazer, de qualidade e gratuito, sua produção é feita de acordo com as exigências para que o mesmo possa ser realizado em área pública.

A realização do Picknic Festival foi comunicada com 30 dias de antecedência à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e, na ocasião, foi enfatizada a necessidade de segurança para o evento, sobretudo, em seu perímetro externo.

No sábado (2 de julho) pela manhã, o Batalhão da Polícia Militar da Vila Planalto apresentou-se à produção do Picnik para reforçar que haveria cobertura do evento por parte de efetivo específico. Durante toda a realização do evento, foi possível ver viaturas do Detran e policiais motorizados circulando pelo estacionamento da Concha Acústica.

Para garantir a iluminação do estacionamento, a produção do Picnik solicitou na quarta-feira (29 de junho), via Administração de Brasília, um chamado na CEB para que fosse feita a manutenção dos postes de iluminação do estacionamento da Concha Acústica – o que foi feito antes da realização do evento, garantindo que os mesmos estavam funcionando quando da realização do Picnik.

Atenciosamente,

Produção Picnik Festival

 

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