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Em novo recorde, DF registra 121 mortes por Covid-19

As mortes não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas. O número, contudo, impulsiona a média móvel de óbitos, que subiu para 77

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
cemitério vila formosa sao paulo
1 de 1 cemitério vila formosa sao paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Distrito Federal bateu, pelo terceiro dia seguido, o recorde de mortes por Covid-19 registradas. Nesta quinta-feira (1º/4), foram notificados 121 óbitos entre os moradores da capital. Por conta do atraso nas notificações, as mortes não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas.

O número impulsiona a média móvel de óbitos, que subiu para 77. É o sétimo dia consecutivo que a taxa atinge o mais alto índice desde o início da pandemia.

Na comparação com o apurado há 14 dias, houve crescimento de 125%, o que confirma a tendência de alta acelerada na quantidade de óbitos. Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas, no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 345.682 contaminações e 6.150 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 121 mortes e 1.318 novas infecções.

Taxa de ocupação nas UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizados às 16h10 desta quinta, 524 dos 563 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 93,1% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados e nem aguardando liberação.

Na rede privada, 423 dos 426 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 99,3%. Acompanhar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.

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