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Em mensagem à mãe, pai ameaça: “Nunca mais vão ver Bernardo”

Paulo Roberto de Caldas Osório, 45 anos, confessou, após ser preso na Bahia, que matou o filho, de 1 anos e 11 meses

atualizado

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PCDF/Divulgação
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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-12-04-at-10.27.16 - Foto: PCDF/Divulgação

Assassino confesso do próprio filho, de 1 ano e 11 meses, Paulo Roberto de Caldas Osório, 45, mandou mensagem para a mãe do menino em que faz ameaça. “Vocês nunca mais vão ver o Bernardo. Falei desde o início para você que aprontasse na minha vida, sua mãe não ia te proteger. Nem você nem sua mãe servem de nada.”

Conforme o Metrópoles revelou, o servidor público também foi preso e internado na ala psiquiátrica da Papuda suspeito de assassinar a própria mãe. O crime ocorreu em 12 de março de 1992, na 712 Sul. Na ocasião, Paulo tinha 18 anos e atacou Neuza, assim que ela chegava de uma caminhada no Parque da Cidade.

Ele pensou se tratar de um ladrão e a matou a facadas, mesmo ela dizendo: “Filho, não faz isso. Eu sou sua mãe”. Logo depois, Paulinho, como era tratado na ocasião, usou uma corda para enforcar a vítima e colocou fogo no próprio corpo. Tentou apagar, mas já era tarde demais.

Depois, Paulo saiu de casa e quem encontrou o corpo de Neuza foi o marido da vítima, também chamado Paulo. O acusado pelo crime é funcionário concursado do Metrô e está afastado por problemas psicológicos. A Companhia do Metropolitano disse que encaminhará uma nota sobre o servidor.

Desta vez, a Polícia Civil prendeu Paulo Osório na Bahia. Ele é suspeito de sequestrar e matar o filho Bernardo, de apenas 1 ano e 11 meses. O homem confessou que tirou a vida do menino.

Em depoimento aos policiais, ele conta que dopou o filho com remédio controlado, matou e jogou o corpo na BR-020, em uma estrada entre Formosa (GO) e Luís Eduardo Magalhães (BA). Policiais fazem buscas à procura de Bernardo.

A mãe do garoto Tatiana da Silva, 30 anos, confirmou ao Metrópoles que foi avisada sobre a morte.

Veja fotos da criança:

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“Os policiais me ligaram ontem à noite. É uma dor que faz o peito, a barriga e as costas doerem. Não passa. Só alivia quando eu choro. Não quero ver e nem falar com ele. Fez isso por causa de dinheiro, porque pedi pensão. É vingança”, destacou.

Após ser preso, Paulo tentou tirar a própria vida na cela.

Levado pelo pai

A criança foi levada pelo pai da escola da Asa Sul, na manhã de sexta-feira (29/11/2019). Na ocasião, ele disse que a devolveria ainda no mesmo dia, por volta das 20h.

“Depois, um pouco mais tarde, ele mandou mensagem dizendo que não iria retornar e estava fugindo. Não deu mais notícias”, relembrou Tatiana da Silva.

Logo, Tatiana procurou a polícia para registrar ocorrência. Preocupada, pois o ex-marido possui um quadro de depressão, ela não imaginava para onde Bernardo poderia ser levado.

“Ele [o ex-marido] sofreu um ataque psicótico antes de pegar meu filho. A relação sempre foi tranquila para ficar com a criança, mas acho que ele deve ter feito isso depois que entrei com um processo de pensão alimentícia”, destacou.

A apreensão acabou aumentando nessa segunda-feira (02/12/2019). O pai da criança foi encontrado em Alagoinhas (BA), mas sem o menino.

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