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Em meio à pandemia, preços de serviços funerários sobem 19% no DF

A Secretaria de Justiça do DF publicou portaria, nesta quarta (17/3), que estabelece preços máximos a serem cobrados na capital. Confira

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
coveiros de cemitério de goiânia usam roupas especiais para enterrar vítimas da covid-19 em goiás
1 de 1 coveiros de cemitério de goiânia usam roupas especiais para enterrar vítimas da covid-19 em goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) publicou portaria que estabelece preços máximos a serem cobrados na capital por serviços funerários, compatíveis com o caixão, artefatos, atendimento e cerimonial. A informação foi divulgada na edição do Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (17/3).

Conforme o texto, as funerárias devem fixar as tabelas de preços dos serviços em locais visíveis. A portaria publicada nesta quarta revoga as disposições do anexo único da Portaria nº 63, de 16 de setembro de 2015, quando foi aplicado o reajuste anterior.

Comparando com os valores dos serviços funerários no DF de seis anos atrás, os preços aumentaram até 19%.

O tipo mais caro de caixão, que é citado como “urna com alça dura/fixa esmaltada/com verniz, estrutura de madeira, acabamento especial, estilo reto ou sextavado, com visor zincada”, tinha preço máximo de R$ 1.694,80. Atualmente, o valor pode chegar a R$ R$ 2.016,96.

Já o caixão adulto mais básico – urna com alça dura/fixa sem verniz, estrutura de madeira, estilo reto ou sextavado, sem visor –, com comprimento de até 2,10 metros, custava R$ 273,99. Agora, o preço vai até R$ 326,07.

Veja, abaixo, as tabelas de preços máximos em 2015 e agora, em 2021:

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Pandemia e aumento de enterros

Com a pandemia do novo coronavírus, o número de sepultamentos no Distrito Federal em fevereiro deste ano teve uma alta de 22,6%, comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa Campo da Esperança, responsável pela administração dos cemitérios locais, apenas no último mês, foram 1.056 registros de funerais na capital federal, 195 a mais que em 2020.

O cenário também revela que o número de cerimônias fúnebres atuais se equiparam aos de maio do ano passado, período que antecedeu o auge da crise sanitária, com maior número de óbitos relacionados à Covid-19.

Para se ter ideia, os meses de junho, julho e agosto do ano passado foram recordistas em enterros dos cemitérios locais, com uma média de 1.683 por mês e ápice de 1.838 mortos.

De acordo com a concessionária, do dia 1º ao dia 3 se março de 2021, foram realizados 22 sepultamentos de casos suspeitos ou confirmados da Sars-Cov-2. “A quantidade de sepultamentos não corresponde necessariamente ao total de mortes registradas no DF”, registra.

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