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Eleições: sete secretários do GDF sinalizam deixar cargos. Veja nomes

As movimentações devem se concretizar no início de março. Quatro devem concorrer à Câmara Legislativa

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Urna eletrônica
1 de 1 Urna eletrônica - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Com a proximidade das Eleições de 2022, sete dos 31 secretários do Governo do Distrito Federal (GDF) sinalizaram que devem deixar os cargos a fim de se candidatarem ao pleito deste ano. Os integrantes do Executivo local esperam que as movimentações se definam até 5 de março e o governador Ibaneis Rocha (MDB) deve aguardar as saídas para nomear substitutos. Entre os nomes cotados estão integrantes do alto escalão como Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania, e José Humberto Pires, secretário de Governo.

Conforme apurou o Metrópoles, Marcela deve sair para concorrer como deputada federal pelo Partido Liberal (PL). Já José Humberto informou que “ainda não bateu o martelo” sobre a saída do Executivo distrital.

Outro nome listado é da secretária da Mulher, Éricka Filipelli. A gestora confirmou que deixará o cargo e concorrerá a uma cadeira na Câmara Legislativa do DF (CLDF). Ela tem a intenção de sair do atual partido, o MDB — o mesmo de Ibaneis Rocha e onde a secretária atuou como presidente do MDB Mulher e vice-presidente, desde 2019. A nova sigla ainda não foi definida, mas Éricka explicou que tem de “manter coerência” com o governo que atua.

A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e o secretário de Tecnologia, Gilvan Máximo, também pretendem deixar as respectivas pastas. Mendonça seguiria para a CLDF pelo MDB. “Sou pré-candidata a deputada distrital. Quanto a minha saída, ocorrerá na data da descompatiblização”, disse. Gilvan deve ir para a Câmara dos Deputados pelo Republicanos. Severino Cajazeiras, secretário de Atendimento à Comunidade, e Martins Machado, secretário de Família, sinalizaram intenção de concorrer às eleições para CLDF pelo MDB e Republicanos, respectivamente.

Veja fotos dos possíveis candidatos do DF:

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Regras

É importante que os futuros candidatos e os partidos estejam atentos aos prazos da Justiça Eleitoral para as movimentações. A data para início do registro das candidaturas começa a partir da convenção partidária de cada sigla, o que deve ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto do ano eleitoral, conforme disposto na Lei das Eleições.

Até 10 dias após o prazo final para a realização das convenções, os partidos políticos e as coligações devem apresentar o requerimento de registro de candidatos. Esses que, por sua vez, pretendem se candidatar a governador e vice-governador, senador e suplente, deputado federal e deputado distrital devem realizar as inscrições no Tribunal Regional Eleitoral do DF.

Para concorrerem, é preciso que todos cumpram condições de elegibilidade:

  1. Ter nacionalidade brasileira;
  2. Pleno exercício dos direitos políticos;
  3. Ter filiação partidária por, pelo menos, seis meses e a idade mínima de 35 anos para presidente e vice-presidente da República e senador; de 30 anos para governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal, e de 21 anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital.

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