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Elefante Babu morreu de hepatite. Laudo descarta envenenamento

A forma como o paquiderme africano que vivia no Zoo de Brasília contraiu a doença, no entanto, consta como inconclusiva no documento

atualizado

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Zoológico/Reprodução
Elefante Babu
1 de 1 Elefante Babu - Foto: Zoológico/Reprodução

O laudo técnico da morte do elefante Babu, em 7 de janeiro de 2018, constatou que o animal contraiu hepatite neutrofílica, quando há grande concentração de glóbulos brancos. A forma como o paquiderme contraiu a doença, no entanto, consta como inconclusiva no documento, embasado em exames feitos por três laboratórios.

Assinado em 18 de maio de 2018, o laudo só foi divulgado nesta terça-feira (5/3), pouco mais de nove meses após a morte do espécime. Na época do ocorrido, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília chegou a suspeitar que Babu teria sido envenenado, pois análises apontaram a presença de substâncias tóxicas, como chumbo, mercúrio, arsênio e cumarina, composto químico presente em produtos para matar ratos.

Confira o documento a que o Metrópoles teve acesso:

Laudo da morte do elefante Babu by Metropoles on Scribd

Babu morreu aos 25 anos e, com base nos padrões de expectativa de vida para a espécie, era considerado um elefante jovem. Em cativeiro, paquidermes como Babu costumam ultrapassar os 70 anos de idade.

Alguns dias após a morte, a partir de análises preliminares, o Zoológico de Brasília chegou a divulgar que uma pancreatite havia causado a morte do gigante africano.

Após o zoológico anunciar que a causa da morte do elefante Babu poderia ter sido envenenamento, ativistas ajuizaram uma ação civil pública pedindo a suspensão temporária da visitação ao local. De acordo com o documento, manter os portões fechados para o público era uma medida necessária à segurança das outras espécies do zoo. O pedido, no entanto, foi negado pela Justiça.

Em abril de 2018, após a morte de vários animais, a 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) instaurou inquérito civil público para apurar as causas do falecimento de mamíferos.

O procedimento investigou se houve inobservância das normas jurídicas e falta de cuidado no trato dos animais. Além da morte do elefante, o Zoológico de Brasília perdeu a girafa Yvelise e o ádax Gaia no ano passado.

A companheira de Babu, Belinha, precisou ser acompanhada pela equipe de veterinários do zoológico depois que o macho morreu. Os dois viveram juntos desde filhotes e a elefanta demonstrou-se muito agitada após perder Babu. Nos primeiros dias, ela não dormiu nem comeu.

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