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PM é acionada após confusão em escola ocupada em Taguatinga

Estudantes estão no colégio Cemab desde a tarde de quinta-feira (28/10). Outro grupo está no local para pressionar pelo fim da mobilização

atualizado

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Divulgação/Sinpro-DF
Ocupação Cemab
1 de 1 Ocupação Cemab - Foto: Divulgação/Sinpro-DF

O clima esquentou entre estudantes que ocupam o Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, na tarde desta sexta-feira (28/10). A Polícia Militar foi acionada para mediar um princípio de desentendimento entre os alunos. De acordo com a corporação, a situação foi controlada e nenhum jovem precisou ser levado à delegacia. A ocupação, no entanto, continua.

Segundo a PM, a confusão ocorreu entre os dois grupos que estão no local: o que organiza a ocupação e o que é contrário à iniciativa. No entanto, de acordo com uma das integrantes do segundo grupo, a estudante Allana Peixoto, 17, do 3º ano, a briga ocorreu apenas entre os defensores do movimento. “Eles desconfiaram que um dos garotos que estava no grupo era ‘infiltrado’ e começaram a agredi-lo. Depois, perceberam que ele realmente tinha os mesmos objetivos”, diz.

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Allana afirma ainda que os policiais conversaram com os dois grupos, mas a negociação não teve sucesso e a ocupação foi mantida. “Não sou contra a reivindicação deles, que são principalmente de rejeição da PEC 241. Mas esse grupo está tirando o nosso direito constitucional de estudar. Também não concordamos com a forma como a ocupação foi feita, sem nenhum tipo de consulta aos outros alunos. Eles simplesmente decidiram e nos obrigaram a aceitar”, explica a jovem, sobre a decisão de se manifestar contra a ocupação.

O Cemab foi ocupado na quinta-feira (27). No mesmo dia, um grupo com cerca de 60 alunos também passou a ficar no local, com o objetivo de pressionar pelo fim da ocupação. Nesta sexta (28), não houve aulas na instituição. Allana afirma que o grupo que protesta contra a PEC 241 tem apoio do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) e de outros movimentos estudantis.

O Metrópoles não conseguiu o contato dos estudantes que ocupam o Cemab. Eles têm evitado dar entrevistas à imprensa. No entanto, em um vídeo publicado na página do Sinpro-DF, um dos alunos afirma que há “movimentos fascistas” na escola responsáveis por agressões físicas, psicológicas e depredação da unidade. “Nós vamos resistir. Porque a resistência é a forma de termos voz”, diz o jovem na gravação.

Também no vídeo, o diretor do Sinpro-DF, Polyelton de Oliveira, afirma que “o sindicato tenta apaziguar a situação. Para tentar evitar que haja qualquer tipo de confronto, estamos aqui dialogando com os meninos”.

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