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Em meio a confusões, alunos do UniCeub elegem novo comando do DCE

A disputa, que envolve troca de acusações, agressões e panfletos difamatórios, virou caso de polícia. Em jogo, estão 50 bolsas de estudo integrais

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Fachada do UniCeub
1 de 1 Fachada do UniCeub - Foto: Google Street View/Reprodução

Em meio a brigas, discussões, acusações, boletins de ocorrência e processos na Justiça, as eleições do UniCeub serão realizadas nesta quinta-feira (7/4). Cerca de 26 mil estudantes vão às urnas escolher uma chapa para representá-los. Diante de tanta confusão, a União Nacional dos Estudantes (UNE) vai fiscalizar as eleições. “Vamos acompanhar o processo e garantir o máximo de lisura”, afirmou a diretora de Extensão Universitária da entidade, Thaynara Melo.

Segundo Thaynara, os mesários escolhidos vão acompanhar cada passo, desde quando o voto for depositado até a contagem. Além disso, um integrante de cada chapa poderá verificar o trabalho dos mesários e dos fiscais da UNE.

No início do processo, quatro grupos haviam se inscrito para o pleito, no entanto, um deles desistiu e restaram três opções para a comunidade estudantil: a Chapa 2, Muda Ceub; a Chapa 7, Renovação Interativa Uniceub (RIU); e a chapa 10, Mova-se.

Benefícios
O comando do DCE não é cobiçado à toa. A entidade tem a prerrogativa de indicar 50 alunos para receberem bolsas integrais — em muitos cursos, as mensalidades chegam a custar mais de R$ 1 mil. No caso de medicina, por exemplo, o valor supera os R$ 6 mil. Quando a gestão é trocada, quem tinha direito ao benefício perde a bolsa, a não ser que haja nova indicação.

Além da questão financeira, também está em jogo a influência sobre os 26 mil estudantes da instituição. Eleitores em potencial que despertam a atenção de partidos políticos, também envolvidos com a eleição para o DCE. A Juventude do PSDB no Distrito Federal (JPSDB-DF), por exemplo, tem representantes nas duas principais chapas.

Horário
De acordo com a comissão eleitoral, serão espalhadas 10 urnas pelos três campi do centro universitário: dois em Taguatinga e um na Asa Norte. As votações serão das 8h às 22h. Uma série de regras está no regimento do pleito. Não serão aceitas, por exemplo, condutas agressivas, boca urna, discussões ou agressões verbais. “Nos reunimos com as três chapas e temos um acordo para proteger a democracia. Algumas atitudes podem, inclusive, desclassificar um candidato”, afirmou a presidente da comissão, Cibele Karina Siqueira Silva, 37 anos, estudante do 7º semestre de direito.

Três advertências verbais e uma escrita, brigas, desrespeito, panfletagem e visitas às salas de aula no dia das eleições podem tirar dos candidatos o direito de concorrer. A maior polarização está entre as chapas de Victor Vilela — a RIU 7 —, e a de Rafael Calixto —  a Mova-se. Os dois são filiados ao JPSDB e trocaram uma série de acusações, que vão de fraude a corrupção. João Paulo Ribeiro, estudante de direito, faz oposição aos dois grupos, encabeçando a Muda Ceub (chapa 2).

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