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Dupla paulista de golpistas é presa em shopping de luxo de Brasília

Criminosos clonavam cartões de clientes há duas semanas no Lago Norte, Lago Sul e Asa Norte

atualizado

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PMDF/Divulgação
carro apreendido
1 de 1 carro apreendido - Foto: PMDF/Divulgação

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu dois homens acusados de aplicar golpes em agências bancárias em shoppings de Brasília, com o objetivo de clonar cartões. A dupla foi detida na tarde deste sábado (23/10), no Lago Norte. Os suspeitos fariam parte de organização especializada em estelionatos, organizada em São Paulo.

Os acusados estavam no Shopping Iguatemi, mas chamaram a atenção dos funcionários do centro comercial, que acionou a PM. Uma equipe foi ao local e encontrou os suspeitos em um gramado próximo do shopping.

Na abordagem, a PMDF encontrou uma chave de carro e um cartão bancário cortado ao meio. Os policiais foram até o Iguatemi e tiveram acesso às imagens do circuito de segurança.

Foi possível ver os suspeitos mexendo em caixas eletrônicos e pulando a grade do shopping. Depois, eles foram até um carro modelo Nissan/Kicks, estacionado em um restaurante.

No carro, foram encontrados R$ 4 mil, três máquinas de cartões, um dispositivo “chupa-cabra”, que é colocado em caixas eletrônicos para reter o cartão de créditos de clientes, e três smartphones. O carro foi alugado em Minas Gerais.

Os detidos foram levados à 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) onde foram autuados por estelionato. A dupla tem passagens pela Polícia do Estado de São Paulo pela mesma prática. Segundo a PM, eles são suspeitos de aplicar golpes há pelo menos duas semanas no Lago Norte, Lago Sul e Asa Norte.

O golpe

Os acusados instalavam o dispositivo conhecido como “chupa-cabra” nos caixas eletrônicos para reter o cartão de créditos de clientes. Em seguida, eles se apresentavam como funcionários do banco e orientavam as vítimas a ligarem para o número da central telefônica para liberar o cartão.

A central era clandestina e as vítimas eram convencidas a passar vários dados pessoais, inclusive a senha do cartão. Neste momento, o cartão era clonado e posteriormente os estelionatários realizavam saques.

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