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Drones auxiliam investigações da Polícia Civil do DF

Há cerca de um mês, a corporação recebeu 12 equipamentos, que serão distribuídos por áreas diversas da força de segurança

atualizado

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Renato Araújo/Agência Brasília
Drones
1 de 1 Drones - Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Com imagens em alta definição mesmo a quilômetros de distância, os drones são ferramentas que garantem mais precisão ao trabalho do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal.

Há cerca de um mês, a corporação recebeu 12 equipamentos, que serão distribuídos por áreas diversas da força de segurança definidas como prioritárias pela direção-geral. Além do instituto, que receberá dois equipamentos, outras 10 áreas foram mapeadas para terem esse reforço.

Para manusear bem a ferramenta e utilizar todos os recursos que ela oferece, oito peritos criminais receberam, em julho, treinamento nos Estados Unidos por uma semana. Desde o dia 16, eles repassam o que aprenderam a 36 servidores responsáveis por controlar os drones em suas respectivas seções.

Na capacitação com um policial estadunidense, os brasileiros aprenderam procedimentos de segurança, tipos de programação variados e também puderam testar na prática como agir em situações de resgate.

“Vimos como levar determinado material a uma pessoa isolada na selva, por exemplo”, cita um dos participantes do curso, o perito criminal Paulo Enio.

A ideia, segundo ele, é que os policiais levem o conhecimento a outras forças de segurança do DF e até do Brasil. “Com isso, o registro dos vestígios fica guardado para a eternidade nos nossos arquivos”, explica Enio. “Com o drone, a gente tem uma visão espacial muito melhor, conseguimos ilustrar nossos laudos com mais qualidade.”

O policial também cita o exemplo de um acidente de trânsito, em que seria possível com o sobrevoo identificar marcas de frenagem e outros detalhes da colisão para determinar com muito mais precisão a velocidade dos veículos e a causa da ocorrência.

Também é possível atuar em parcelamentos irregulares de solo ou em incêndios. A ferramenta consegue fazer medições necessárias para determinar o tamanho das áreas atingidas. “Uma coisa é o perito ir caminhando ali dentro e outra é a gente fazer um sobrevoo que até pouco tempo só conseguia com o helicóptero. O que é muito mais caro.”

De acordo com a Polícia Civil, o aparelho será manuseado a uma altura máxima de 120 metros (altura aproximada de um prédio de 60 andares). “Ele fica imperceptível”, avalia Paulo Enio, ao explicar que o drone pode ser usado em investigações em pontos de tráfico de drogas e em monitoramento de cativeiros.

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