Dona de veículo coberto por cimento ganha carro 0km: “Até me realizou”
O automóvel, entregue a Camila pela Lotus, responsável pela obra, foi retirado pela mulher em uma concessionária localizada no Guára
atualizado
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Camila Barros, dona do carro que ficou destruído após ser atingido por um carregamento de cimento ao lado de um prédio em construção, na 402 Norte, nessa quarta-feira (8/1), ganhou um carro 0 km nesta sexta-feira (10/1).
As chaves do automóvel, um HB20S Platinum Safety, foi entregue a Camila por Ruy Hernandes, sócio da construtora Lotus, responsável pela obra. Os dois posaram com o carro em uma concessionária localizada no Guará, no Distrito Federal.
“Estou muito feliz, só posso agradecer. Foi tudo muito rápido, não esperava que fosse tão rápido assim. Agora só quero trabalhar”, disse Camila. “Até me realizou. Não imaginava entrar em 2025 com carro novo.”
A entrega de um novo veículo foi acordado pelas partes na tarde do dia do acidente. Ao Metrópoles a Lotus contou que “decidiu dar” à esteticista “um veículo zero, similar ao que ela perdeu”.
Sócio da construtora, Ruy Hernandes disse que é “totalmente responsável por tudo que acontece dentro e fora dos meus canteiros de obra”. “Então, analisando toda a situação, o erro é nosso. Ontem eu pedi desculpas por todo esse transtorno a Camila e disse que, acima de tudo, o mais importante é que ela está bem e que ninguém se machucou”, disse.
Acordou e deu de cara com o carro destruído
A dona do carro contou à reportagem que estacionou o veículo próximo à obra para trabalhar.
“Fui até a casa de uma amiga minha para atendê-la, pois eu trabalho como esteticista autônoma e atendo em domicílio. Fui estacionar à noite, como não tem obra [no período], para pegar o carro pela manhã. Quando acordei, me deparei com a situação”, disse.
Em um vídeo gravado por Camila é possível ver como ficou o veículo após a queda de cimento.
À reportagem a construtora Lotus disse que o local onde o veículo foi deixado não é vaga de estacionamento. A empresa afirmou, ainda, que “a área está devidamente sinalizada como de risco, e com isolamento devido às atividades da construção”.
“Ao longo do tapume, há pelo menos quatro pontos com placas de aviso alertando sobre o perigo de queda de materiais e indicando que não é permitido estacionar”, disse
