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Dia dos Namorados a distância faz carros de som voltarem à moda no DF

Com brasilienses em isolamento social, mensagens em carros de som têm sido a alternativa encontrada pelos casais para homenagens

atualizado

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Pianista
1 de 1 Pianista - Foto: Reprodução

O ramo de serviços por delivery não foi o único que viu a demanda crescer com a pandemia do novo coronavírus. Com brasilienses em isolamento social, proprietários do setor de carros de som e trio elétricos viram a procura crescer, especialmente por casais interessados em homenagear seus parceiros no Dia dos Namorados.

Impedidos de sair para celebrar a data, comemorada nesta sexta-feira (12/06), a alternativa encontrada pelos casais para que o dia não passe em branco têm sido anunciar mensagens pelos carros de som.

Ao Metrópoles, o empresário Rener Leite, da Trios Rener, disse que a pandemia mudou a visão das pessoas sobre esse tipo de homenagens.

“O segmento está se renovando e o público encontrou no trio elétrico um meio para facilitar a comunicação entre as pessoas, que estão separadas. Se antes o carro de som incomodava, hoje ele traz entretenimento. O trio deixou de ser vilão e passou a ser o herói”, conta.

Leite afirma estar com a agenda lotada para este Dia dos Namorados. “Aumentou muito a demanda, as pessoas estão inovando também. Teremos, por exemplo, um trio com piano e violoncelo que irá sair tocando músicas bem românticas pelo Sudoeste”.

Veja a homenagem preparada para o dia: 

 

Com quatro carros circulando diariamente, o empresário Vitor Mendes viu a demanda crescer 30% durante a pandemia. “Realmente a procura tem sido maior. Pelo receio do contágio, a alternativa para homenagear quem você ama tem sido essa”, conta o dono da Carros Propaganda.

Queda na divulgação

Há 5 anos no ramo, Mendes lamenta, contudo, a queda nos serviços de propaganda comercial. “O comércio está tendo dificuldades financeiras para se sustentar no período e esse é um dos gastos que estão cortando por agora”, comentou.

O cenário positivo para o Dia dos Namorados, contudo, não é unanimidade entre os empresários do setor. “Infelizmente não vi esse aumento de procura. Ano passado, nessa mesma época, tinha carro rodando todo dia. Eu precisava recusar serviço porque não tinha como atender. Hoje, há em torno de 20% a menos de movimento”, ressaltou Jaime Júnior, proprietário da Jaime Som.

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