DF mantém saldo positivo de geração de emprego pelo 7º mês consecutivo
Saldo positivo é a diferença entre o total de contratados e o de demitidos, nos primeiros sete meses de 2022
atualizado

O mercado de trabalho do Distrito Federal manteve saldo positivo pelo sétimo mês consecutivo, é o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (29/8) e tem números até julho de 2022.
A última vez que a capital registrou saldo negativo na geração de empregos foi em dezembro do ano passado, quando o número de trabalhadores demitidos ultrapassou o de novos postos de trabalho em 3.219 vagas. Do começo do ano a julho houve mais carteiras assinadas que demissões.
IBGE: taxa de desemprego no DF cai de 12,6% para 11,5%
Veja os dados:
A alta nos empregos segue a tendência nacional, o mesmo levantamento mostra que, em todo o país, foram geradas 218,9 mil vagas de emprego em julho. No entanto, diferente da média nacional em que a geração de empregos em 2022 foi menor que em 2021, no DF o número de postos de trabalho se manteve no mesmo patamar nos dois anos.
Entre janeiro e julho de 2021, Brasília registrou 32.660 novos empregos, no mesmo período deste ano foram 32.622 postos. O saldo positivo está sendo puxado pelo setor de serviços, um dos mais impactados pela Covid-19. No último mês, foram 34 mil carteiras assinadas no setor terciário.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade” Vinícius Schmidt/Metrópoles

Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores” Rafaela Felicciano/Metrópoles

Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros Steve Prezant/ Getty Images

A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal Blasius Erlinger/ Getty Images

O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego RUNSTUDIO/ Getty Images

Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global Peter Dazeley/ Getty Images

Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo Reprodução/Agência Brasil

No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Hugo Barreto/Metrópoles

Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas Peter Dazeley/ Getty Images

Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos Yellow Dog Productions/ Getty Images

Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação Rafaela Felicciano/Metrópoles