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DF: família e amigos de jovem morto por PM protestam em frente a fórum

O sargento Edimilson Dias Ferreira Júnior foi levado a júri popular na manhã desta terça-feira (14/11). Ele responde por homicídio doloso

atualizado

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Arquivo pessoal
jovem com boné sorri
1 de 1 jovem com boné sorri - Foto: Arquivo pessoal

Familiares e amigos de Gustavo Henrique Soares Gomes (foto em destaque) organizaram, nesta terça-feira (14/11), protesto contra a morte do jovem, de 17 anos, assassinado em 28 de janeiro de 2022, em Samambaia, por um policial militar. O ato ocorreu em frente ao Fórum de Samambaia, onde o sargento Edimilson Dias Ferreira Júnior foi levado a júri popular por homicídio doloso – quando há intenção de matar.

Na ocasião da morte do jovem, a PMDF informou que duas motos teriam furado um bloqueio policial montado na quadra 609 de Samambaia. O segundo veículo, onde estava Gustavo e era conduzido por um amigo dele, foi alvo de tiros dos PMs.

Segundo a corporação, a vítima empunhou um simulacro de arma de fogo. Porém, diligências da Polícia Civil do DF (PCDF) descartaram a tese de legítima defesa levantada pelo PM.

Segundo familiares da vítima, a juíza que conduz o júri, que teve início às 9h, impediu a presença de pessoas próximas a Gustavo no tribunal. Em contrapartida, permitiu a entrada de estudantes de direito e familiares do réu.

“Até então havia sido permitida a nossa entrada. No entanto, a juíza determinou, momentos antes do início do julgamento, que familiares e amigos do Gustavo não entrassem no tribunal. Nosso advogado tentou reverter a situação, mas, até o momento, estamos do lado de fora por conta da proibição”, disse Yandra Rafaela, irmã da vítima.

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Para os parentes do adolescente, Gustavo morreu por despreparo do integrante da PMDF.

“Ele recebeu um tiro no peito, estando na garupa, sem oferecer risco aos policiais armados. A polícia disse que Gustavo tinha um simulacro e ameaçou sacar, na tentativa de colocar mais um jovem negro como bandido, porém, as filmagens e testemunhas evidenciam que não tinha arma”, alegaram na época em que ocorreu o crime.

A data para o fim do julgamento permanece indefinida.

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