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DF busca reforço de 2.800 profissionais para alunos com deficiência

Diante de nova crise no acolhimento de estudantes com deficiência, Educação solicita nomeação de monitores e convoca educadores sociais

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
Sala de aula - Metrópoles
1 de 1 Sala de aula - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

Diante da nova crise de falta de apoio para alunos com deficiência nas escolas públicas do Distrito Federal, a Secretaria de Educação busca o reforço de 2.800 profissionais para as salas de aula.

Na sexta-feira (17/2), a pasta convocou mais de mil educadores sociais voluntários (ESV). Anteriormente, havia pedido também autorização para nomear 1.800 novos monitores aprovados no último concurso.

Segundo a pasta, o pedido de nomeação dos monitores (profissionais efetivos que atuam no apoio escolar no ensino especial) foi encaminhado para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração.

Apesar dos pedidos das famílias, mais uma vez faltam monitores, educadores sociais voluntários e professores para salas de recursos na rede pública da capital federal.

A rede pública tem 475 mil alunos. Segundo a Secretaria de Educação, 13.799 alunos tem necessidades especiais. Ou seja, 2,9% do total de educandos possuem diagnostico de deficiência.

Apoio

Atualmente, as escolas públicas contam com 533 monitores ativos e 4,5 mil ESVs. Caso todos os novos educadores aceitem a convocação e a pasta consiga a autorização para nomear os monitores terá no total 7833 profissionais.

Ou seja, caso consiga ampliar os quadros, a rede pública terá em média um profissional para atender cerca de dois alunos com deficiência.

No DF, alunos com deficiência também contam com 485 salas de recursos, 88 salas de apoio à aprendizagem, 447 salas de equipes especializadas de apoio à aprendizagem e mais de 3,3 mil professores aptos a atuar nelas.

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), alunos com deficiências têm direito ao suporte de monitores. No DF, o serviço é prestado por educadores sociais voluntários, com contratos temporários.

Monitoramento

“A pasta esclarece que em alguns casos o atendimento não é individualizado e reforça que as necessidades da Educação Especial na rede pública de ensino do DF são frequentemente monitoradas”, argumentou.

Segundo a secretaria, todo estudante que tem direito de acordo com a legislação vigente será atendido pelo monitor ou pelo educador social voluntário.

“É importante destacar que atendimento do estudante da Educação Especial é contínuo, por isso pode surgir uma demanda para atendimento de novos alunos ao longo do ano que será avaliada individualmente”, completou.

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