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Deputado pede que CLDF repudie “viés ideológico” em questão do Enem

Roosevelt (PL) protocolou moção de repúdio à “abordagem com viés ideológico” de questão sobre o agronegócio no Enem

atualizado

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Divulgação/Governo de SP
Foto colorida de sala de aula repleta de alunos em escola estadual de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de sala de aula repleta de alunos em escola estadual de São Paulo - Metrópoles - Foto: Divulgação/Governo de SP

O deputado distrital Roosevelt (PL) protocolou uma moção de repúdio na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pelo que chamou de “viés ideológico” em uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O parlamentar argumenta que um texto da prova “distorce a realidade e desvaloriza a importância da propriedade privada como um pilar fundamental da sociedade”.

A questão vem sendo alvo de críticas de deputados conservadores. Ela cita o agronegócio do Cerrado e pontua que, de um lado, “o capital impõe os conhecimentos biotecnológicos”, mas, de outro, “o modelo capitalista subordina homens e mulheres à lógica do mercado”.

“Assim, as águas, as sementes, os minerais, as terras (bens comuns) tornam-se propriedade privada. Além do mais, há outros fatores negativos, como a mecanização pesada, a ‘pragatização’ dos seres humanos e não humanos, a violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa”, traz o texto.

A moção de repúdio apresentada por Roosevelt alega que a questão “trata de maneira negativa a propriedade privada”. “É fundamental que o Enem, como uma importante ferramenta de avaliação educacional, promova uma visão equilibrada e imparcial sobre questões sociais e econômicas. A formulação dessa questão é tendenciosa e prejudica a formação de uma consciência crítica e pluralista nos estudantes.”

O próprio texto de justificação da moção, no entanto, reconhece que o modelo capitalista “apresenta desafios”, como exemplificado pela questão do Enem. O deputado finaliza avaliando ser “indispensável que o governo federal reveja a abordagem adotada” e “garanta que futuras edições da prova sejam elaboradas de forma justa, equilibrada e respeitosa, promovendo uma educação de qualidade e livre de viés ideológico”.

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