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Defensoria: povo indígena no DF precisa de “ação urgente contra fome”

Após denúncias, órgãos públicos se mobilizaram para ajudar a comunidade, mas são necessárias medidas emergênciais para barrar a fome

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
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1 de 1 Indígena - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

Após visitar a comunidade Warao Coromoto, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) cobrou uma solução emergencial para afastar o fantasma da fome do povo indígena. A situação foi revelada pelo Metrópoles.

O Núcleo de Direitos Humanos (NDH) esteve no povoado, localizada na região rural Café sem Troco, no Paranoá (DF), na terça-feira (14/3) para avaliar as condições do local.

Segundo o NDH, a comunidade indígena enfrenta diversos problemas, mas precisa de uma solução urgente para garantir a segurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos.

De acordo com a Defensoria, na noite de quarta-feira (15/3), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) prometeu uma solução provisória e emergencial: o envio de 31 cestas básicas para comunidade.

“A Defensoria continua acompanhando com atenção e prioridade a situação do povo Warao no Distrito Federal”, garantiu o NDH.

Refugiado da Venezuela, o povo indígena Warao Coromoto é formado por 31 famílias. São 126 pessoas, sendo 54 crianças.

Crise humanitária

Segundo o cacique, Miguel Antônio Quijada Lorenzano, de 44 anos, os Warao mergulharam em uma grave crise humanitária quando a Sedes suspendeu o projeto de autonomia da comunidade.

Após a denúncia, diversos órgãos públicos começaram a elaborar soluções para a crise. Para o administrador voluntário da comunidade, Gilberto Portes de Oliveira, 54, são necessárias medidas urgentes para conter a fome.

O projeto de autonomia seria financiado por R$ 500 mil investidos por meio de emenda do deputado distrital Fábio Felix (PSol). Para conter a crise, o parlamentar decidiu encaminhar uma nova emenda, desta vez de R$ 600 mil.

Segurança alimentar

Segundo a Sedes, as 31 cestas emergenciais foram entregues na quinta-feira (16/3). “A pasta ainda enfatiza que constantemente estuda medidas para garantir a segurança alimentar e nutricional para essa população”, completou.

De acordo com a secretaria, as famílias receberam o Cartão Prato Cheio em novembro de 2022. Também receberam uma oficina de Educação Alimentar e Nutricional.

Ajuda

Quem quiser ajudar diretamente os Warao Coromoto pode entrar em contato diretamente com o administrador voluntário pelo telefone: (61) 99965-1968.

 

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