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Covid-19: Saúde suspende a vacinação de grávidas no Distrito Federal

Secretaria segue recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) feita na noite dessa segunda-feira (10/5)

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles
VACINA covishield astrazeneca
1 de 1 VACINA covishield astrazeneca - Foto: Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal suspendeu a aplicação da vacina contra a Covid-19 em gestantes. A decisão foi baseada em recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) feita na noite dessa segunda-feira (10/5).

Em nota, a pasta informou, na manhã desta terça-feira (11/5), que “decidiu suspender a vacinação e o agendamento de grávidas com a vacina da AstraZeneca, conforme determinação da Anvisa, e aguardar as recomendações técnicas do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde”.

Ainda conforme a Secretaria, “as gestantes que estavam marcadas para hoje (11/5) não serão vacinadas e serão orientadas a aguardar nova determinação”. Dessa forma, as grávidas também não podem mais se vacinar com a Coronavac ou a vacina da Pfizer, que são os outros imunizantes contra a  Covid-19 disponíveis no DF.

O Metrópoles questionou a pasta sobre a situação de gestantes que já receberam a primeira dose. Em resposta, a Saúde disse que “aguarda orientação do Ministério da Saúde”.

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Recomendação da Anvisa

A orientação está em nota técnica publicada pela agência. No texto, o órgão regulador ainda afirmou que a orientação é de que a indicação da bula da vacina da AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

“A orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”, informa trecho da nota.

Após a recomendação da agência, os governos estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro adiaram a vacinação de grávidas. No caso da capital paulista, a imunização das gestantes com comorbidades começaria nesta terça-feira (11/5).

A Anvisa ainda diz que o uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. “A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, afirma a agência.

Como noticiado pelo Metrópoles, uma mulher grávida desenvolveu um quadro de trombose dias depois de ter recebido a vacina da AstraZeneca, no Rio de Janeiro. O caso está sendo analisado pela área de vigilância em saúde municipal. O estado e o Ministério da Saúde também vão investigar.

Investigações deste tipo avaliam o histórico de saúde dos pacientes para identificar se é possível estabelecer uma causa entre a aplicação do imunizante e o evento adverso, pois outros fatores podem estar relacionados ao caso.

Na sexta-feira (7/5), o comitê científico que fiscaliza a vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido recomendou que o imunizante de Oxford/AstraZeneca seja aplicado somente em pessoas com mais de 40 anos.

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