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Corpo de Bombeiros do DF investiga transporte de cervejas em viatura

Imagens mostram dois homens uniformizados colocando várias caixas da bebida dentro de um veículo da corporação

atualizado

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G1/Reprodução
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1 de 1 cerveja-bombeiro-capa - Foto: G1/Reprodução

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) abrirá procedimento administrativo a fim de investigar a denúncia de que militares transportaram garrafas de cerveja em uma viatura da corporação. O vídeo, divulgado nesta quinta-feira (01/08/2019) pelo G1, indica que o veículo estava no estacionamento de um supermercado atacadista em Santa Maria na quarta (31/07/2019).

As imagens mostram dois homens uniformizados tirando várias caixas de cerveja de um carrinho de compras e colocando os produtos dentro de uma viatura de Auto Rápido Florestal (ARF), usada para o combate de queimadas.

Veja imagens do ocorrido:
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Procurado, o Corpo de Bombeiros respondeu, em nota, que o procedimento administrativo tem o intuito “de apurar os fatos relativos ao possível transporte de bebida alcoólica em viatura do CBMDF”. Ainda de acordo com o texto, caso seja confirmada a ação, “os militares envolvidos serão responsabilizados pelos seus atos”.

A corporação ainda afirmou que não compactua com ações em desacordo às atribuições legais de seus militares.

Outro caso

Na última sexta-feira (26/07/2019), o Metrópoles mostrou que homens fardados da PMDF davam carona a garotas de programa e carregavam sacolas de cerveja ao sair da Alfa Pub, boate de prostituição situada no Setor Hoteleiro Sul.

Durante quatro meses, a reportagem flagrou a íntima relação de policiais militares com proprietários e funcionários da casa noturna, bem como com as prostitutas que frequentam o local. No decorrer das campanas, feitas entre abril e julho, foi possível observar que, semanalmente, grupos de PMs dirigem-se ao estabelecimento. Alguns, inclusive, chegam a passar até três horas dentro do prédio.

A Corregedoria-Geral da Polícia Militar requisitou as imagens captadas por câmeras de monitoramento que cercam a boate. A Divisão de Investigação Criminal da corporação oficiou o hotel onde a casa de shows funciona e exigiu a entrega dos vídeos que registraram o movimento no local entre os meses de maio e julho deste ano. Por meio da Promotoria Militar, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios anunciou que acompanhará com lupa as apurações conduzidas pela PMDF.

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