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Corpo de advogado do DF é encontrado boiando no Lago Paranoá

Pelas vestimentas, a família confirmou que o cadáver é de Carlos Eduardo Marano Rocha, de 41 anos. Ele estava sumido desde sábado

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial metrópoles
Lago Paranoá
1 de 1 Lago Paranoá - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial metrópoles

Um cadáver foi localizado no Lago Paranoá no início da noite desta terça-feira (4/8), perto do clube Cota Mil. Pelas vestimentas, a família confirmou que se trata do advogado Carlos Eduardo Marano Rocha, de 41 anos. A vítima foi levada para a margem, e os parentes, então, farão o reconhecimento oficial.

Carlos Eduardo estava desaparecido desde o último sábado (1º/8), após supostamente ter caído de uma lancha. “A gente, agora, vai proceder com a investigação. As vestimentas batem com as informações que temos”, disse o capitão do Corpo de Bombeiros do DF Daniel Oliveira, responsável pela operação de resgate.

Os militares procuravam pistas desde o primeiro dia. Na manhã desta terça, a equipe encarregada de fazer as buscas foi chamada para averiguar um possível corpo boiando no Setor de Clubes Norte, próximo ao Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB), mas a informação foi descartada.

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Outro chamado ocorreu na Ponte JK. Uma pessoa disse ter visto um cadáver boiando, mas, após varredura, o CBMDF constatou que a informação era falsa.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trata o episódio como acidente. Os depoimentos colhidos pelos investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), responsável pelo caso, reforçam a tese.

Das 12 pessoas que estavam na lancha, oito foram ouvidas pela polícia. O celular do advogado foi localizado por familiares em uma das embarcações e será encaminhado para perícia. Caso comprove que ocorreu, de fato, um acidente, é possível que não haja responsabilização criminal por falta de nexo de casualidade, explicou um dos investigadores à reportagem.

Quem é

Carlos Eduardo era carioca e trabalhava para o escritório paulista Leite, Tosto e Barros Advogados. Ele era separado, não deixa filhos e morava no Noroeste. O advogado cuidava das áreas de agências reguladoras, consumidor, contencioso e resolução de conflitos, além de contencioso estratégico em tribunais superiores.

Ele tinha experiência profissional de 14 anos, mais especificamente sobre direito obrigacional, contratual, bancário, além de ter expressiva prática na realização de auditorias. Formou-se em direito pelo Centro Universitário Euro-Americano (Unieuro) e fez pós-graduação em direito civil e processual civil pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, e em direito público pela Fortium Cursos Jurídicos, no DF.

Um vídeo mostra o advogado antes de ele desaparecer. Carlos Eduardo participava de um passeio de lancha com amigos no sábado (1º/8). Confira as imagens:

 

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