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Confira os fatos marcantes do sequestro do bebê no Hran

Drama ocorrido nesta semana envolveu uma família pobre da Estrutural e a farsa de uma sequestradora

atualizado

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Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF
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1 de 1 bebe11 - Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF

O caso que mobilizou o Distrito Federal nessa terça-feira (6/6) teve um final feliz. Na manhã de quarta (7), a Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) da Polícia Civil prendeu a estudante de enfermagem Gesianna de Oliveira Alencar, 25 anos. Ela é acusada de ter sequestrado o pequeno Jhony dos Santos Júnior da maternidade do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde o bebê estava com a mãe. A criança foi devolvida à família e já está em casa, na Estrutural. Com o desfecho do caso, o Metrópoles reúne curiosidades da história que capturou a atenção dos brasilienses:

1 – Presa nessa quarta-feira (7), a estudante de enfermagem Gesianna de Oliveira Alencar se casou com o marido em outubro de 2014, e o matrimônio foi registrado em um cartório do Guará. Segundo familiares, a jovem teve um aborto espontâneo durante uma gestação em 2015. No ano passado, passou a mentir sobre uma nova gravidez. Durante a falsa gestação, parou de ter relações sexuais com o marido e evitava deixar que ele tocasse sua barriga. Quando permitia a aproximação, sempre usava uma cinta.

2 – Em novembro do ano passado, Gesianna, que usava uma barriga falsa, chegou a usar as mídias sociais para divulgar a “gestação”. Em uma postagem no Facebook publicada no dia 6 daquele mês, a estudante afirmou: “Teremos o nosso primeiro pimpolho para amar, educar, e dar continuidade ao nosso amor. Deus sabe como somos gratos por esta bênção e vamos honrar diariamente essa dádiva que ele nos concedeu”.

3 – Na terça (6) pela manhã, a mulher saiu de casa cedo dizendo que estava passando mal e que procuraria uma unidade de saúde. Pouco depois, mandou mensagem para o companheiro afirmando que estava sendo examinada em um posto de saúde. Passadas algumas horas, Gesianna disse que a criança já tinha nascido e passava bem.

4 – Ainda durante a conversa com o marido, Gesianna chegou a mandar fotos de dois bebês diferentes nascidos no Hospital Regional da Asa Norte ao companheiro. No entanto, levou apenas um para casa. Quando o marido pediu para que a estudante enviasse algumas fotos junto do bebê, Gesianna se esquivou.

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5 – Os outros principais envolvidos nesse enredo novelesco são o jovem casal formado por Sara Maria da Silva e Jhony dos Santos. Moradores da Chácara Santa Luzia, na Estrutural, os dois, segundo familiares, tinham grande desejo de ter um filho. O bebê sequestrado na terça (6) é o primogênito do casal e foi batizado de Jhony dos Santos Júnior, em homenagem ao pai. É chamado de Juninho.

6 – Até o fim da tarde de quarta (7), o pai nem sabia que o filho havia sido resgatado. Segundo a mãe dele, Dalvina Maria dos Santos, Jhony estava atordoado com a notícia do desaparecimento do bebê e, como está desempregado, aceitou um bico fora do DF. Quando chegasse em casa, encontraria a mulher e o filho, sãos e salvos.

7 – O sequestro que movimentou Brasília nesta terça (6) tem muito em comum com outro caso que abalou a capital há mais de duas décadas. Em janeiro de 1986, Pedro Rosalino Braule Pinto, 31, foi levado da maternidade do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul. Menos de 10 quilômetros separam o local do Hran, de onde Jhony foi roubado nessa terça. Vilma Martins Costa, a sequestradora de Pedrinho, também tinha forjado uma gravidez. A grande diferença entre os dois casos está na resolução. O de Pedrinho levou 16 anos. O de Jhony Júnior, um dia.

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