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Com drone, Agefis faz primeira apreensão de descarte irregular de lixo

Um caminhão foi flagrado despejando entulho no Noroeste, na tarde deste sábado (20/1). Veículo foi levado para pátio da agência

atualizado

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DIVULGAÇÃO/AGEFIS
1 de 1 - Foto: DIVULGAÇÃO/AGEFIS

No dia em que o lixão da Estrutural foi fechado, o drone da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) fez seu primeiro flagrante: um caso de descarte irregular de lixo. Graças às imagens, na tarde deste sábado (20/1), um caminhão que despejava entulho na SQNW 103, no Noroeste, foi apreendido por fiscais e levado para a Diretoria de Operações da agência, em Ceilândia.

Segundo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, uma vez que se apreende o veículo, ele é enquadrado em crime ambiental. Além disso, declara-se o perdimento [perda de bens em favor da fazenda pública] do bem. “Ou seja, a empresa, o dono, não pode pegar de volta”, explicou Bruna.

Com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, a Agefis usará o drone em áreas isoladas, como os pontos sujos — lugares baldios onde há descarte ilegal de dejetos.

Tecnologia
Licenciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o drone da Agefis foi testado na quinta-feira (18) e também ajudará a fiscalizar o crescimento de parcelamentos irregulares do solo. O modelo, Phantom 4 Pro, pode chegar à velocidade máxima de 72km/hora e alcançar até 6 mil metros de altura, de acordo com o fabricante. O equipamento custou R$ 12 mil aos cofres públicos.

Ações de fiscalização 
Em 2017, a Agência de Fiscalização emitiu 143 multas por descarte irregular de lixo, que somam cerca de R$ 450 mil. Os valores, no entanto, não foram pagos — a multa é aplicada ao condutor, e não à empresa responsável pelo veículo.

Com a fiscalização, o DF reduziu os pontos sujos de 833 para 400. Além disso, desde 2015, 31,5 milhões de metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente foram devolvidos à população.

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