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Cinegrafista do SBT esfaqueado em assalto teve intestino, fígado e baço perfurados

Familiares ainda não tiveram contato pessoalmente com a vítima do atentado. Magno Lúcio segue internado no Hospital de Ceilândia

atualizado

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Arquivo pessoal
Magno Lúcio, cinegrafista
1 de 1 Magno Lúcio, cinegrafista - Foto: Arquivo pessoal

Vítima de uma facada na região do abdômen durante um assalto em uma parada de ônibus na madrugada dessa segunda-feira (4/10), no P Sul, em Ceilândia, o cinegrafista do SBT Brasília Magno Lúcio, de 52 anos, teve três órgãos perfurados.

Segundo a esposa do repórter cinematográfico, Ivanete Alves Rabelo, a arma branca usada pelos assaltantes atingiu o intestino, baço e fígado do marido, com quem é casada há nove anos.

Magno foi transportado para o Hospital Regional da Ceilândia (HRC) e apresentava exposição da alça intestinal. Ainda nessa segunda, passou por cirurgia que durou cerca de 7h. “Ele está bem na medida do possível. Eu falei com ele hoje de manhã, ele está estável”, disse a esposa ao Metrópoles.

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Apesar de estável, os médicos liberaram o primeiro contato com a família apenas à distância. “Falei com ele por telefone, o enfermeiro deixou a gente falar com ele pouquinho”, diz.

No entanto, o pouco tempo em contato com o marido foi o suficiente para renovar as esperanças da companheira. “Ele é forte, vai ser uma recuperação árdua, mas ele vai sair dessa”, comenta.

Cirurgia

Ainda na segunda, a reportagem conversou com o filho mais velho de Magno, Diego Serra, 26 anos. Ele contou que o pai está respondendo bem ao procedimento cirúrgico.

“Ele está estável segundo os enfermeiros, está respondendo bem. Só não vão subir hoje para a enfermaria por falta de vagas”, revela. “Foi bem delicada [a cirurgia], ele entrou por volta das 6h30 e umas 14h vieram nos avisar que tinha terminado”.

Ainda segundo o filho, os médicos precisaram fazer um corte grande para retirar os órgãos e limpar a enorme quantidade de sangue concentrada na região. “Foi bem grande o corte, do meio do peito para baixo, tiraram os órgãos para poder limpar, pois havia muito sangue”, comenta.

Diego diz que a família ainda não conseguiu ver o pai, mas que seguem esperançosos. “Ainda não vimos ele. Estamos com sentimento de esperança, pois ele está respondendo bem. Em relação ao ocorrido, fica um sentimento de impotência”, lamenta.

A Polícia Militar detalhou que dois assaltantes atingiram Lúcio com golpes de faca e fugiram, em um Monza, levando pertences. O caso é investigado pela Polícia Civil. Até o momento, ninguém foi preso.

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