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Site brasiliense quer ser o “Uber” do mercado imobiliário no país

Página quer reunir locadores e locatários de imóveis de maneira mais prática, a preços menores que os cobrados por imobiliárias

atualizado

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Portal da Copa/Divulgação
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1 de 1 brasilia_aerea_torredetveixomonumental1403_3282 - Foto: Portal da Copa/Divulgação

À medida em que novas tecnologias são desenvolvidas, o consumidor passa a ter mais opções para realizar os mais diversos serviços. Agora, é o mercado de aluguel de imóveis que deve passar pela “uberização”, termo em referência ao aplicativo Uber e que se refere à união de clientes e prestadores de serviço por meio da internet.

A novidade vem por meio de um site idealizado pelos brasilienses Rodrigo Bittencourt, 44 anos, e Flávio Freitas, 40. Criado na capital federal, o projeto pretende atender o Brasil inteiro e facilitar a conexão entre proprietários de imóveis e pessoas interessadas em alugá-los. A proposta, segundo os criadores, é funcionar como ente intermediário, reunindo anúncios e facilitando o processo de formalização do contrato.

Os proprietários podem anunciar gratuitamente, e a consulta também é “0800”. Ao se interessar por um imóvel, o locatário pode entrar em contato com o locador em um chat no próprio site. Mediante as conversas gravadas no servidor, uma minuta de contrato é providenciada pelo aplicativo após aprovação de ambas as partes envolvidas.

Além disso, o serviço não exige fiador. Para evitar riscos, no entanto, o aplicativo oferece um seguro para o proprietário do imóvel, que deve ser pago pelo locatário. São disponibilizadas duas opções: uma apólice de seguro tradicional, que pode ser dividida em alguns pagamentos; e um título de capitalização, que deve ser pago à vista, mas pode ser resgatado ao fim do contrato. Caso o inquilino não pague o aluguel, o seguro garante que o locador não saia no prejuízo.

Pelo serviço, o aplicativo cobra comissão de 2% em caso de fechamento de contrato, valor menor que o normalmente arrecadado por imobiliárias do DF. Nesses locais, as taxas costumam ficar entre 10% e 18%. “Nosso objetivo é facilitar o processo e garantir maior poder de negociação entre os locadores e os locatários. Aqui, eles sabem que não existem grandes taxas como as cobradas pelas imobiliárias”, explica Rodrigo Bittencourt.

Rentiis/Reprodução

Tecnologia
Um dos idealizadores do projeto, Bittencourt afirma que a ideia para o Rentiis surgiu após uma percepção do sócio, o empresário Flávio Freitas, que trabalha no ramo. “Um dia começamos a conversar e o Flávio me falou sobre essa falta que existe no mercado de uma alternativa para as imobiliárias. Aí a gente percebeu que, diante das dificuldades que o mercado está enfrentando, uma das saídas poderia ser reduzir o custo dessa operação retirando a intermediação”, explica Bittencourt.

Os empresários estão trabalhando no projeto há cerca de um ano e meio e alegam já ter investido R$ 500 mil no Rentiis. Por enquanto, o site está aberto apenas para que proprietários cadastrem imóveis, mas a expectativa é abrir o serviço para consumidores nas próximas semanas. De acordo com Bittencourt, cerca de 300 propriedades em diversas cidades do Brasil já foram cadastradas e os idealizadores estão animados: “A resposta tem sido muito boa”, alega.

Um dos donos de imóveis que já cadastrou um imóvel no Rentiis é o servidor público Parcísio Prado, 47 anos. O proprietário decidiu utilizar o site para anunciar um apartamento que tem no Centro de Atividades (CA) do Lago Norte, após passar por experiências negativas com imobiliárias no passado: “Entendi a proposta como um encurtador de espaço entre inquilino e senhorio. Já fiquei insatisfeito com imobiliárias que não anunciavam o imóvel adequadamente e, com o aplicativo, faço o anúncio com as configurações que eu quero”, explica.

O economista Rodrigo Ferreira, 43 anos, também decidiu utilizar o serviço para anunciar a casa que possui na região do Parque Ecológico Tororó. “O serviço das imobiliárias não tem valor agregado e é muito caro. Todo o risco fica para o proprietário. Em um mundo convergente como o nosso, essas novas tecnologias podem ser mais seguras e oferecem facilidades”, explica o economista.

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