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Caso Naja: MP denuncia quatro por tráfico e venda ilegal de serpentes no DF

Os nomes ainda não foram divulgados, mas entre os indiciados, está o estudante Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, picado por uma Naja

atualizado

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Material Cedido ao Metrópoles
cobra
1 de 1 cobra - Foto: Material Cedido ao Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou quatro envolvidos na criação e venda ilegal de serpentes no DF. Os nomes serão divulgados durante coletiva de imprensa, marcada para as 14h30 desta sexta-feira (4/9).

O esquema foi revelado após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, ter sido picado por uma cobra Naja, criada clandestinamente em sua casa, no Guará. A Polícia Civil do DF (PCDF) concluiu o inquérito no dia 13 deste mês e indiciou 11 pessoas por crimes ambientais.

O inquérito foi conduzido pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama). Pedro foi indiciado por tráfico animais silvestres, associação criminosa e exercício ilegal da medicina veterinária.

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A mãe de Pedro, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, e o padrasto dele, o coronel da PMDF Eduardo Condi, também foram indiciados, assim como o major Joaquim Elias Costa Paulino, comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do DF.

“Foi elucidado um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores. Pessoas que compareceram à delegacia e que confirmaram o valor, modo de entrega”, afirmou o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP, na ocasião.

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