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Manifestantes fazem ato pró-Bolsonaro na Esplanada e demais capitais

Munidos de bandeiras, camisas do Brasil e faixas, eles lotaram a área central da capital neste domingo (21/10), a uma semana das eleições

atualizado

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Luis Nova/Especial para o Metrópoles
Manifestacao pro bolsonaro
1 de 1 Manifestacao pro bolsonaro - Foto: Luis Nova/Especial para o Metrópoles

A sete dias do segundo turno das eleições, brasilienses reuniram-se na Esplanada dos Ministérios para prestar apoio a Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL. Os manifestantes carregaram faixas, bandeiras, adesivos e vestiram camisas nas cores verde e amarelo. Houve atos em pelo menos outras 24 capitais.

Em Brasília, a concentração começou por volta das 9h deste domingo (21/10), em frente ao Congresso Nacional. De lá, o público saiu em carreata pela área central da capital. Na Rodoviária do Plano Piloto, cantaram o Hino Nacional.

Em clima descontraído, ensaiaram danças. Os carros ocupavam três das seis faixas do Eixo Monumental. Por volta das 12h, a fila de veículos se estendia do Congresso à Rodoviária. Houve buzinaço.

Uma outra parte dos manifestantes seguiu a pé pela Esplanada. Do terminal de ônibus, os manifestantes voltaram para a frente da Câmara dos Deputados. A Polícia Militar não informou uma estimativa de público. Os organizadores falam em 10 mil pessoas.

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No gramado do Congresso, do alto de um trio elétrico, a deputada federal eleita pelo PRP no Distrito Federal, Bia Kicis, discursou. “Levanta a mão quem é caixa 2 do Bolsonaro”, pediu, em referência às denúncias veiculadas pela imprensa sobre a existência de um grupo de empresários apoiadores do candidato que financiaria o envio em massa de mensagens falsas via WhatsApp. Os apoiadores responderam com gritos de apoio e frases entoadas durante a campanha, como: “A nossa bandeira jamais será vermelha” e “Eu vim de graça”.

As manifestações contra e a favor do candidato têm sido constantes nesta reta final da campanha. A funcionária pública Ângela Berger, 55 anos, compareceu em todos os protestos pró-Bolsonaro na Esplanada. “Tem que endurecer as leis, acabar com a bandidagem”, disse. Já a advogada June Andrade, 40, votará no candidato do PSL para extinguir “essa zona maldita que está este país”.

Comerciantes e ambulantes marcaram presença na manifestação. Carla Martins, 18 anos, vendeu camisas do candidato por R$ 25. Cleomar Webert, 53, também estendeu um varal com camisetas e as comercializava pelo mesmo preço.

Outras capitais
Os apoiadores de Bolsonaro também foram às ruas em outras capitais. Vestidos com camisetas amarelas e uniformes da Seleção Brasileira, os manifestantes contaram com apoio de carros de som, carregaram bandeiras do Brasil e fizeram o sinal de arma com a mãos – símbolo muito usado pelo candidato durante a campanha.

No Rio de Janeiro, a manifestação ocorreu na Praia de Copacabana, na zona sul. Carros de som, dois deles com faixas do Movimento Brasil Livre (MBL) e um do movimento Vem Pra Rua, chamaram a atenção de quem passa pelo local.

Redes sociais
Por meio do Twitter, Jair Bolsonaro disse que sua saúde não permite a participação em atos públicos. Ele lembrou que sofreu um atentado no início do setembro, mas garantiu acompanhar as manifestações pelo país. “Estou acompanhando os atos e meu coração está com todos vocês. Muito obrigado e que Deus os abençoe”, escreveu Bolsonaro.

Marcha contra Bolsonaro
No sábado (20/10), brasilienses percorreram a região central de Brasília na 2ª Marcha de Mulheres do DF contra Jair Bolsonaro. O ato começou às 15h, na Rodoviária do Plano Piloto e, por volta das 16h15, dirigiu-se até a Funarte, no Eixo Monumental.

Segundo cálculos da Polícia Militar, 2 mil pessoas participaram. De acordo com os organizadores, 5 mil tinham aderido à marcha. A cobrança era por direitos das mulheres, reivindicados em cartazes, faixas, camisetas e pinturas corporais.

As manifestações também foram realizadas em outras capitais, como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). Na capital paulista, o protesto lotou o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A multidão chegou a extrapolar a área da praça e ocupou totalmente os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central da capital.

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