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Brasília Ambiental compra 28 equipamentos para fiscalizar poluição sonora

Dispositivos auxiliam no cumprimento de autuações, que representam 80% das auditorias realizadas pelo instituto no DF

atualizado

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Brasília Ambiental/Reprodução
Brasília Ambiental compra 28 equipamentos para fiscalizar poluição sonora
1 de 1 Brasília Ambiental compra 28 equipamentos para fiscalizar poluição sonora - Foto: Brasília Ambiental/Reprodução

Para fiscalizar a poluição sonora, o Instituto Brasília Ambiental adquiriu mais 10 decibelímetros e 18 calibradores para compor a área de auditoria do órgão. Ao todo, R$ 577.387,70 foram gastos, sendo um terço dos recursos provenientes de arrecadação de taxa de fiscalização e o restante de emenda parlamentar.

A compra é justificada pelo órgão pela demanda. Segundo o Brasília Ambiental, 80% dos pedidos de fiscalização e 85% das reclamações dirigidas ao instituto via Ouvidoria do GDF (162) são de barulho excessivo. Atualmente, existem 12 auditores operacionais na fiscalização e 12 decibelímetros em atividade.

A chegada dos novos aparelhos, junto com a ampliação do quadro de trabalhadores, vai coincidir com a realização de um curso de atualização da área, programado para o início de dezembro. O público alvo são auditores de controle ambiental e analistas.

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Denúncias não pararam na pandemia

Segundo o Brasília Ambiental, no mês de março, quando houve o fechamento do comércio devido à pandemia da Covid-19, ocorreu grande redução nas denúncias via Ouvidora, mas outros problemas apareceram.

“As demandas de bares e restaurantes praticamente zeraram porque os estabelecimentos foram fechados. Mas, em compensação, as pessoas que entraram em regime de teletrabalho começaram a fazer reclamações. Eram pessoas que passavam o dia fora e não percebiam os transtornos sonoros de empreendimentos como lava-jatos, postos de gasolina e serralherias, entre outros”, explica o auditor fiscal, Flávio Braga.

Com isso, os registros dos últimos quatro meses representaram 80% do total de reclamações por poluição sonora feitos em todo o ano passado. “E agora nos dois últimos meses praticamente atingimos o número de reclamações de 2019, em termos absolutos. Então, nossa expectativa é que neste final de ano iremos superar o número de reclamações do ano passado”, avalia o auditor, ressaltando a importância de o instituto estar promovendo a instrumentalização da área.

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