Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) começaram a ocupar a Esplanada dos Ministérios, nesta terça-feira (29/11), para participar da manifestação prevista para esta quarta-feira (30/11), Dia do Evangélico.
Os manifestantes, vestindo roupas nas cores da bandeira do Brasil, estão concentrados em frente ao Congresso Nacional. Segundo militantes, eles farão uma “incursão” nos próximos dias.
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Na manhã desta terça, a Esplanada voltou a ser parcialmente fechada. Segundo a Polícia Militar do DF (PMDF), ainda não há previsão de liberação e o protesto segue em curso no local.
O trecho que vai do Ministério da Justiça até o Itamaraty está obstruído. A intenção é fechar o acesso à Praça dos Três Poderes.
Por causa da mobilização no QG do Exército, a Esplanada ficou 23 dias fechada, desde 30 de outubro. Em 21 de novembro, ela chegou a ser liberada, mas foi fechada novamente nesta terça.
QG do Exército
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitam o resultado das eleições de 2022 que elegeu Lula (PT) como próximo chefe da nação, estão acampados no Quartel General do Exército em Brasília há 30 dias.
Os militantes estão, desde o último domingo (27/11), discutindo acaloradamente sobre as mobilizações. O debate tem intuito de decidir se o grupo permanece em frente aos quartéis ou se amplia os atos para outras partes das cidades, para tentar impedir que eles percam força por inanição.
Alinhados ao senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que conseguiu aprovar numa comissão do Senado um requerimento para uma audiência pública sobre o processo eleitoral, influenciadores bolsonaristas com grande audiência nas redes, como Oswaldo Eustáquio e Allan Frutuozo, começaram a se mobilizar por uma “marcha da liberdade” na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na quarta (30/11).
