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Assassino observou rotina de mototaxista semanas antes do crime

Sebastião Nelson, 67 anos, saiu de casa, na Fercal, para levar um passageiro até a cidade de Arinos (MG) e não foi mais visto

atualizado

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Reprodução
Homem de blusa azul e óculos de grau
1 de 1 Homem de blusa azul e óculos de grau - Foto: Reprodução

O mototaxista Sebastião Nelson (foto em destaque), 67 anos, chegou a ter a rotina observada por um dos seus assassinos antes de ser morto em uma emboscada, segundo a polícia. O corpo do idoso, que também era pastor evangélico, foi encontrado enterrado em um pasto na zona rural entre os municípios mineiros de Arinos e Chapada Gaúcha, na segunda-feira (13/2).

Antes de ser encontrado morto, Sebastião ficou desaparecido por 19 dias. A família do mototaxista registrou boletim de ocorrência pelo sumiço do aposentado, que foi visto pela última vez quando saiu da Fercal, no DF, para transportar um passageiro até Arinos.

De acordo com o delegado Laércio Carvalho, da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), o mototaxista foi observado durante semanas antes do crime. Segundo o policial, o criminoso estava na casa de um parente na Fercal e viu que Sebastião fazia corridas de moto. Ele pediu uma viagem pelo telefone da mãe até a cidade de Arinos (MG).

“Ele disse a Sebastião que pagaria R$ 300 pela corrida, mas, chegando na cidade, decidiu que mataria o pastor para não pagá-lo, além de roubar a moto e os pertences da vítima. Ele já havia planejado tudo”, explicou o delegado.

A vítima aceitou a proposta da corrida e saiu de casa para levar o passageiro por volta das 4h40 de 23 e janeiro, uma segunda-feira. O corpo de Sebastião foi achado amordaçado e com marcas de tiros em uma cova rasa. Os assassinos colocaram cal no lugar para disfarçar o cheiro do corpo em decomposição.

Veja vídeo

 

Suspeitos presos

Em 2 de fevereiro, a PCDF prendeu o primeiro envolvido no crime: o homem que pediu a corrida e planejou o crime.

Na segunda-feira (13/2), os policiais detiveram mais um suspeito que estava com o celular de Sebastião. As prisões contaram com apoio de equipes da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

O terceiro envolvido, preso nessa terça-feira (14/2), integra uma organização criminosa responsável por aterrorizar o norte de Minas, segundo os investigadores. O grupo é conhecido pela prática frequente de roubos e assassinatos na região.

 

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