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Assassino de Evelyne Ogawa é ouvido em audiência no Tribunal do Júri

Vinícius Fernando Silva Camargo confessou ter matado a companheira. Ele utilizou um fio elétrico para matar a vítima por estrangulamento

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Evelyne Ogawa e Vinícius Camargo
1 de 1 Evelyne Ogawa e Vinícius Camargo - Foto: Reprodução/Redes sociais

Vinícius Fernando Silva Camargo, 30 anos, assassino confesso da companheira, a radialista Evelyne Ogawa, 38, foi ouvido em audiência de instrução que ocorreu nesta quinta-feira (20/5), no Tribunal do Júri. A mulher foi morta na noite de 26 de março deste ano, no apartamento onde morava, em Samambaia.

Na primeira fase da audiência ocorrem a produção de provas orais e as oitivas de testemunhas e peritos criminais que produziram laudos sobre o local de crime. Por último, o réu presta esclarecimentos. Vinícius está preso preventivamente desde 28 de março, no Complexo Penitenciário da Papuda.

Exatamente 24h após matar a radialista, Vinícius Camargo compareceu à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) acompanhado do advogado para confessar o assassinato. À época, ele não foi preso, pois a equipe do plantão entendeu que, como o autor se apresentou e confessou o crime voluntariamente, a detenção, naquele momento, era irregular, conforme a legislação vigente.

O pedido de prisão, no entanto, foi feito à Justiça, que deferiu a medida logo em seguida. Ele acabou preso em 29 de março pelas equipes da delegacia.

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O réu, conforme ele contou em depoimento, utilizou um fio elétrico para matar Evelyne por estrangulamento. Segundo apuração do Metrópoles, a radialista manteve um relacionamento com Vinícius Fernando por mais de três anos. Durante o período, a família não tomou conhecimento de qualquer outro caso de violência.

Em 18 de março, Vinícius teria saído de casa e ficado sem dar notícias. A vítima, então, proibiu a entrada dele no condomínio onde moravam. Depois do fim de semana, após uma discussão, a mulher autorizou o acesso do companheiro ao prédio.

O crime teria ocorrido poucos dias depois, na noite de 26 de março. Sem notícias, a família se dirigiu até o apartamento no dia seguinte.

Gravidez

A radialista teve um aborto espontâneo quatro meses antes de ser assassinada pelo companheiro. Em publicação nas redes sociais, a mulher chegou a lamentar a morte prematura do filho. O fato ocorreu em novembro do ano passado. Ela estava grávida de Vinícius. Na postagem, a radialista divulgou uma foto segurando imagens de ultrassom ao lado do marido.

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