A família do ex-sargento do Exército Claudio dos Santos Gonçalves, 34 anos, completa, nesta quinta-feira (26/11), 10 dias de angústia por não ter notícias sobre o paradeiro dele. O homem foi visto pela última vez na manhã de segunda-feira (16/11), por volta das 10h, no centro de Ceilândia.
De lá para cá, as investigações, que estavam sob os cuidados da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), foram transferidas para a 23ª DP, no P Sul. Esta última tem um núcleo específico de policiais que investigam casos de desaparecimento. “As investigações estão andando, mas seguimos sem mais informações”, conta Kelly Barros Gonçalves, irmã de Claudio.
O ex-sargento é casado e pai de um menino de 4 anos. Porta-voz da família neste momento, devido ao abalo emocional dos familiares diante da situação, Kelly conta que a esposa do seu irmão está sob efeito de medicação. “Ela teve um princípio de infarto e segue isolada. Teve que ir ao IML no sábado para reconhecer um corpo. Isso foi muito e ela passou mal”, revela.

Irmã de Claudio pede informações sobre o paradeiro do ex-sargentoArquivo Pessoal

Ele é pai de um menino de 4 anos Material cedido ao Metrópoles

Cartazes foram distribuídos pela cidadeArquivo Pessoal

Homem despareceu na Ceilândia Material cedido ao Metrópoles

Claudio tem 34 anos Material cedido ao Metrópoles
“Meu sobrinho está sob os cuidados da avó materna. Mas graças a Deus ele é pequeno e está alheio a tudo isso. Não entende o que se passa. Ele acha que o pai está trabalhando. Semana que vem será o aniversário do meu sobrinho e não sabemos como vai ser”, complementa.
Um grupo de buscas composto por familiares, amigos e voluntários foi formado. “Fomos ao Gama, a Luziânia, Ceilândia Sul e Norte. Temos cartazes colados também no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA) e em Samambaia. Mas as buscas não deram em nada até o momento”, diz.
Caso alguém tenha visto Claudio, ou tenha alguma informação que possa levar à localização do ex-sargento, deve entrar em contato com a família pelo telefone (61) 99197-3959 ou com a PCDF, por meio do 197.