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Ambulantes da Rodoviária do Plano Piloto protestam em frente ao Buriti

Os trabalhadores reclamam da ação da polícia no combate ao comércio no terminal de embarque e desembarque de passageiros

atualizado

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Arquivo pessoal
Ambulantes da Rodoviária do Plano Piloto protestam em frente ao Buriti
1 de 1 Ambulantes da Rodoviária do Plano Piloto protestam em frente ao Buriti - Foto: Arquivo pessoal

Os vendedores informais que atuam na plataforma do Plano Piloto protestaram na tarde desta quinta-feira (22/10) em frente ao Palácio do Buriti. Segundo os trabalhadores, há 60 dias eles são “perseguidos pela Polícia Militar” no local.

Os ambulantes prometem fazer uma espécie de feirão em frente à sede do Executivo local, caso não consigam exercer suas atividades no terminal de embarque e desembarque de passageiros.

“Estamos pela quarta vez no Buriti e o GDF nos prometeu uma resposta. Precisamos trabalhar”, protestou a vendedora de bolsas Maria Analiete Silva.

A tensão com os ambulantes na rodoviária aumentou desde megaoperação realizada pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) para coibir o comércio na área central do Plano Piloto, sob a justificativa de conter aglomerações e evitar a transmissão do coronavírus no DF.

Um protesto em 1º de outubro terminou em confusão na plataforma da Rodoviária.

Acordo

Segundo os ambulantes, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem em mãos uma proposta de regulamentação do trabalho dos vendedores.

“Estamos esperando uma resposta do governo”, disse Caudiane de Nazaré Silva, que comercializa roupas na plartaforma.

Veja o acordo apresentado pelo ambulantes ao GDF:

Apresentação1.pdf by Metropoles

Procurada pelo Metrópoles, a comunicação da PM afirmou que atua somente em apoio ao DF Legal na Rodoviária, com o objetivo de coibir a venda ilegal de produtos, além de abrir o espaço para a passagem das pessoas na plataforma.

Já a Secretaria DF Legal informa que o trabalho para coibir o comércio ambulante é feito em conjunto com as forças de segurança em cumprimento a ordem de serviço 135/2019 RA-I, que impõe a Zona Central de Brasília como área excludente de comércio ambulante.

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