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Cinco livros pra você dar de presente para sua feminista favorita

Entre as sugestões, obras de ativistas modernas, romances, histórias destinadas para quem está começando a entender a luta, e muito mais

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Não sei quanto a vocês, mas, para mim, amiga boa é aquela que dá livro. E se a obra te ajuda a ser uma mulher mais poderosa ainda, então? Amigaça! Pensando no Natal, aqui vão cinco ideias para você presentear a sua feminista favorita.

“A Amiga Genial”, de Elena Ferrante
Todo mundo só fala de Elena Ferrante. E, principalmente, da coleção “Série Napolitana”. Por quê, hein? Para começar, este é um daqueles romances que não precisam de príncipe encantado: o livro, deliciosamente escrito, fala sobre o amor (e o desamor) de duas amigas.

Como é lindo a gente se encantar com um conto de mulher que não precisa girar em torno de um homem, não é mesmo? Parte do frisson do livro aconteceu porque Elena Ferrante, a autora, não existe, é um pseudônimo da tradutora Anita Raja, de 63 anos. Por muito tempo, ninguém nem sabia quem ela era. Uma história por cima da história!

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“Vagina, uma biografia”, de Naomi Wolf
Porque, amiga, não tem presente melhor neste mundo do que bons orgasmos. Este livro não é um lançamento, mas devia ser presença obrigatória na estante de toda mulher. A escritora, uma famosa teórica feminista americana, disseca o funcionamento da vagina, sua história, seus nomes, seus mitos.

A cada página, você consegue entender um pouquinho melhor o seu corpo e como sua vagina pode ser a melhor amiga do seu prazer, da sua criatividade e de sua vida afetiva (sim, está tudo conectado, acredita?). Além disso, aprende como a história nos conduziu ao envergonhamento vaginal dos dias de hoje. Para ler e, depois, praticar com alguém de confiança.

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“Extraordinárias mulheres que revolucionaram o Brasil”, de Duda Porto de Souza e e Aryane Cararo
Este livro é tão lindo que vale a pena até para quem só quer folhear as páginas e decorar a mesa da sala de estar. Mas, ainda assim, presenteie-o a quem o lerá com gula, porque vale a pena. É uma boa indicação, principalmente, pra jovens feministinhas e adolescentes começando a entender a luta das mulheres – mas sem nenhuma contraindicação para mulheres adultas também novatas nessa jornada.

As autoras apresentam perfis e retratos ilustrados de 44 revolucionárias de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade e mudaram o país e o mundo, para todas nós. Um banho de inspiração.

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“O que é lugar de fala?”, de Djamila Ribeiro
Há algum tempo, já considero Djamila uma das feministas mais relevantes e brilhantes de nossa geração. Ela vive de nos lembrar que ninguém pode pensar em defender os direitos das mulheres sem colocar a luta contra o racismo na conta. Djamila faz isso com um equilíbrio saudável de intelectualidade e linguagem acessível.

Neste livro, parte de uma coleção chamada “Justificando”, a autora fala da necessidade de se investir na variedade de vozes para construir uma verdadeira democracia, bem como de respeitar as experiências de cada interlocutor.

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“E se eu fosse puta?”, Amara Moira
Esta foi uma das leituras mais gostosas que fiz em 2017. Travesti, intelectual, doutoranda em literatura e prostituta, Amara é um bálsamo para as mentes inquietas. A cativante autora e personagem deste livro em primeira pessoa conta como se descobriu mulher enquanto se descobria puta, e nos faz questionar cada milímetro de nossa moral hipócrita sobre a prostituição.

E se Amara vivesse num mundo em que mulheres trans pudessem apenas ser doutoras em literatura? E se prostituição fosse só mais uma profissão entre tantas outras, com carteira assinada e livre de estigma? E se, Amara? Em um texto gostoso de ler, na linguagem dos pontos e das ruas, ela pergunta, mas deixa as questões ecoando de volta.

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