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Contra crise da Covid, produtoras se unem para promover shows em drive-in

Noves produtoras de Brasília juntaram forças para realizar o Drive Show. Setor de entretenimento teve, ao menos, 300 mil eventos cancelados

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial para o Metrópoles
Produtores do Drive Show, evento que ocorrerá no estacionamento do Mané Garrincha
1 de 1 Produtores do Drive Show, evento que ocorrerá no estacionamento do Mané Garrincha - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial para o Metrópoles

O setor do entretenimento, mais especificamente o que atua voltado para a realização de shows e festas, viu suas atividades pararem completamente desde a eclosão da pandemia de Covid-19. A palavra da vez, entre empresários, então, é “reinvenção”. Após o boom das lives, as apresentações em drive-ins viraram a aposta do segmento.

Sem conseguir trabalhar por conta das limitações impostas pela pandemia, nove produtoras do Distrito Federal, que antes concorriam por datas e artistas, uniram forças em um projeto: o Drive Show.

A Influenza, AC Eventos, Verri&Verri, Flap Live Marketing, Giral Projeto, Time, OhArtes!, Pissu Produções e R.A. Eventos, em ação inédita, aceitaram juntos o desafio de criar entretenimento em meio ao novo normal. “É uma reunião de várias produtoras, somando toda a experiência são mais de 100 anos de evento”, brinca Bruno Barra, da Flap. Apesar de todo o conhecimento da área, o grupo admite que promover shows para uma platéia de carros é algo totalmente novo.

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“A gente está vendo o setor se unindo de um modo geral. Pensamos em um formato mais introspectivo, com as pessoas nos carros, mas também com ferramentas interativas”, explica Pedro Batista, da Influenza. O primeiro show será do grupo Capital Inicial, em 14 de agosto – veja aqui a programação.

Crédito para seguir em frente
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O vocalista da banda, Dinho Ouro Preto, comemora a possibilidade de se apresentar novamente para o público. “Estamos longe dos palcos há mais de quatro meses. Há mais de 20 anos que não paramos há tanto tempo. Estamos sedentos para voltar à ativa, e a volta será no drive-in. Será nossa reconexão com a plateia”, afirma.

Setor em mutação

Além dos shows musicais, o Drive Show apresenta uma série de espetáculos de comédia, com nomes como Leandro Hassum e Mau Meirelles. “Temos uma vontade de que seja algo multicultural, que possibilite a presença de criança e do pessoal mais velho”, antecipa João Maione, da OhArtes!. A diversidade é a arma do grupo para ganhar terreno em meio às dificuldades do setor.

Do ponto de vista dos produtores, estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre os impactos da Covid-19 na economia criativa aponta que 88,6% das empresas do setor registraram queda de faturamento e 35,1% recorreram a empréstimos bancários.

“Toda a cadeia produtiva precisou repensar a estrutura. Os artistas estão se apresentando por valores mais baixos e os prestadores (de serviço) reconhecem que os custos mudaram. Essa união é essencial para quando estivermos de volta à normalidade, pois teremos que estudar uma forma unida de voltar às atividades”, garante Pedro Batista.

Drive Show
A partir de 14 de agosto. Ingressos à venda nos sites Furando a Fila e O Que Vem Por Aí. Valores entre R$ 100 e R$ 480. Máximo de quatro pessoas por carro. Carga máxima de 600 ingressos por show

Utilize o WhatsApp para se comunicar melhor com o cliente

O WhatsApp revolucionou a comunicação pela internet. Com a pandemia, o serviço de mensagens instantâneas se tornou essencial. Segundo uma pesquisa da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), o app foi o mais utilizado pelos brasileiros nos últimos meses: 97% das pessoas consultadas afirmaram utilizá-lo durante a quarentena. O fluxo de informações que circulam diariamente pelo aplicativo é intenso e as empresas devem utilizar a ferramenta com parcimônia. Segundo Marina Amaral, consultora de gestão e marketing especializada em WhatsApp, a plataforma é um poderoso funil de vendas. “Quando o cliente chega ao WhatsApp da sua empresa, ela já passou por outras etapas do funil, por isso o serviço é uma ferramenta de integração importantíssima no processo de decisão de compra”, explica. A especialista elencou algumas boas práticas e atitudes que devem ser evitadas ao utilizar a plataforma como ferramenta de negócios:

Whatsapp

Segmente as listas de contato. Muitas marcas usam o WhatsApp como um recurso de distribuição de conteúdo em massa, o que as pessoas odeiam. Faça listas menores, agrupe os clientes por afinidades ou localização e envie conteúdos pertinentes, tais como inspirações e informações que demonstrem o conhecimento da marca sobre um determinado tema. 

O cliente tem livre arbítrio. Você pode fazer o primeiro contato num formato de convite, divulgar o produto/serviços, apresentar seu trabalho. Mas, o cliente deve ter o poder de receber ou não essas informações. “Criar um grupo e colocar alguém lá sem a pessoa escolher, isso é invasivo”, diz Marina. Com o convite aceito, evite longas mensagens ou grandes volumes de arquivo e prefira links de catálogos.

Faça o primeiro contato rapidamente. O grande diferencial do WhatsApp é a instantaneidade. Por isso, demorar muito tempo para responder é pedir para que o cliente desista da aquisição. Nesse sentido, o Whatsapp Business, traz recursos diferenciados, como etiquetas, mensagens de ausência, de saudação e uma gama de recursos que foram pensados especialmente para as marcas.

Atenda bem. A dica é minimizar a automação ao máximo. A interação, segundo Marina Amaral, é o divisor entre a vontade e a decisão do cliente. “Se você sabe interagir, se tem o cuidado de atender bem o cliente, ganha a confiança dele! Confiança gera empatia, empatia gera pertencimento: gatilhos mentais essenciais para decisão de aquisição de algo ou de alguma coisa”.

Mantenha o contato após a compra. O que é mais fácil: cativar alguém que já comprou de você ou atrair um novo consumidor? Após o atendimento, pergunte como foi a compra e peça fotos. Num segundo momento, ofereça um desconto, um mimo. Mapeie datas para voltar a entrar em contato. “Pense que coisa mais gostosa e agradável, eu receber, por exemplo, uma semana depois do meu evento um balão ou um doce, em nome da empresa de festas, agradecendo pela escolha, pela confiança. Imediatamente, eu vou mandar no grupo da família, das amigas, postar nas redes sociais”, acrescenta a consultora.

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