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Investimento da Terracap garantirá Via Estrutural mais moderna

Também conhecido por DF-095, o trecho recebe pavimento rígido, tecnologia que promete vida útil de, pelo menos, 20 anos

Daniel Santos/Ascom Terracap
Fotografia colorida mostrando obras na Via Estrutural-Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando obras na Via Estrutural-Metrópoles - Foto: Daniel Santos/Ascom Terracap

atualizado

Quem trafega todos os dias entre o Plano Piloto e regiões administrativas como Vicente Pires, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia reconhece a importância da via Estrutural, principalmente nos horários de pico. Por lá passam, diariamente, cerca de 100 mil motoristas que buscam maior fluidez no trânsito. A via, também conhecida por DF-095, recebe pavimento rígido, tecnologia que promete vida útil de, pelo menos, duas décadas e redução na quantidade de manutenções.

Além da maior durabilidade, a modernização da via garantirá mais segurança e proteção aos veículos, porque o material é aplicado para evitar que sejam criados buracos ou outros problemas que aumentem os riscos de acidentes. Para a obra são investidos R$ 67,7 milhões, oriundos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), por meio de um convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).

Foto colorida mostrano obras na Via Estrutural-Metrópoles
Além da maior durabilidade, a modernização da via garantirá mais segurança e proteção aos veículos

Esse tipo de pavimento é conhecido por possuir estrutura que resiste às altas e baixas temperaturas, bem como ao tráfego constante de veículos. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), o pavimento flexível, que é o asfalto, tem uma vida útil de 10 anos, enquanto o pavimento rígido chega a 20 anos. Com as novas tecnologias empregadas, no entanto, a durabilidade pode alcançar até 30 anos.

O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, é um defensor da técnica. Mestre em Estruturas e Construção Civil, ele explica que o concreto é um benefício a longo prazo. “Num primeiro momento, trata-se de uma solução que reduz consideravelmente o número e o custo de manutenções.”

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Com as novas tecnologias empregadas, a durabilidade pode alcançar até 30 anos

Hamilton dá exemplos de importantes vias que são recapeadas com frequência dificultando a vida dos motoristas, como o Eixão e a W3. Mas acrescenta: “Poucas vezes houve necessidade de manutenções na via de ligação em concreto entre a L2 Sul e a L2 Norte”. Ele conta que, ali, o pavimento de concreto foi feito nos primeiros anos da cidade. “Mesmo após todo esse tempo, houve intervenções mínimas na pista e o concreto nunca foi trocado, pouco impactando aos cofres públicos”, ressalta.

Até o momento, a obra foi executada em cerca de 2 km da pista. Segundo o encarregado da obra, Ademir Freitas, a concretagem foi iniciada em duas faixas de rolamento da via. Ele conta que os trabalhos avançam, em média, de 100 m a 150 m por dia, podendo chegar a 350 m.

A primeira etapa dos trabalhos compreende um trecho de 2,5 km, no sentido Ceilândia-Brasília, do viaduto do Pistão Norte até a altura da Rua 10B de Vicente Pires.

Foto colorida mostrando topógrafo de costas fazendo medições em obra-Metrópoles
Até o momento, a obra foi executada em cerca de 2 km da pista

Segundo o DER, concluída essa fase, terá início a segunda etapa da obra, ou seja, outro trecho de 2,5 km que vai até a pista do Jóquei Clube, a DF-087. A camada de concreto terá até 24 cm de espessura ao longo dos quase 13 km de pista.

O presidente do DER/DF, Fauzi Nacfur Junior, garante que a troca de pavimento trará qualidade de vida aos milhares de motoristas que utilizam a rodovia todos os dias. “Nosso objetivo é modernizar as nossas vias e, com isso, trazer mais conforto aos motoristas, diminuindo o tempo gasto dentro do carro e favorecendo uma trafegabilidade mais segura e rápida, com um asfalto de qualidade”, explica.

A moradora de Águas Claras, Alexia Almeida, de 28 anos, comemora a obra. “Tenho dois filhos pequenos e o tempo a menos de trânsito para mim significa qualidade de vida. As crianças cansam dentro do carro”, conta. Ela acredita que, com a obra concluída, sem buracos e sem as corriqueiras manutenções, a DF-095 será o trajeto mais rápido e seguro. A arquiteta conta, ainda, que morava até o ano passado em Taguatinga Norte. “A via Estrutural sempre foi minha primeira opção no retorno do Plano Piloto para casa por conta do fluxo, menos intenso que na via EPTG.”

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