Entra ano, sai ano e uma palavrinha permanece na boca e na mente das pessoas: libido. Os motivos são paradoxais: seja porque está baixa, seja porque está alta. Ao longo do ano, a Pouca Vergonha explorou, em diversas matérias, a queridinha dos sexólogos, e tão desejada por quem perdeu o tesão ao longo dos meses.

Para começar, um lembrete: libido não se resume apenas a desejo sexual. Inclusive, é preciso diferenciar os termos. Carla Geane, sexóloga da loja INTT, ressalta que a libido é a energia de vida “aquilo que nos motiva a viver”. 

A terapeuta sexual Daniela Fontinele acrescenta: “A libido é a energia de vida para fazer muitas coisas, inclusive sexo. Mas pode estar, por exemplo, focada no trabalho ou em outras atividades”. Ou seja, uma pessoa pode ter libido alta, canalizando em outras energias que não seja a sexual.

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Como está o seu tesão?

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Cuidar da libido é fundamental para ter energia de vida e sexual

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Quando estamos com a libido em dia, temos mais tesão

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Os casais devem ajustar a sintonia

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Baixa libido pode fazer com que os casais tenham menos desejo sexual

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Mas, então, como equilibrar a libido e saber se está tudo bem? Por que estamos ouvindo tanto falar sobre o termo, que deve bombar novamente em 2022?

Confira, agora, tudo que você precisa saber sobre a queridinha da vez.

Libido e desejo sexual

A priori, é necessário entender a diferença entre libido e desejo sexual.

“O desejo sexual é a energia que nos motiva a ter relações sexuais com os outros. Ou seja: a libido nos motiva a nos relacionarmos. É uma motivadora das relações, de um modo geral. O desejo sexual, por sua vez, seria a parte voltada para a sexualidade”, explica Carla.

Em 2022, com o avanço da vacinação e a vida voltando à normalidade, as pessoas ficam cada vez mais preocupadas em recuperar essa energia vital tanto para trabalhar, socializar, se expressar de várias formas e, claro, manter o desejo sexual.

Qual a relação da libido com o bem-estar sexual?

De acordo com a sexóloga, para conseguir uma vida sexual plena, estar bem em diferentes segmentos da vida se faz mais que necessário. 

“Nós não podemos desvincular nossa vida sexual do resto da nossa vida. Ela vai depender de como está o nosso relacionamento amoroso, como estamos lidando com o corpo e como enxergamos a sexualidade de uma maneira geral”.

Nível ideal de libido

Energia sexual é, em geral, um tema muito particular. Quando falamos de frequência de relações, não existe ideal. “As pessoas não devem partir de pressupostos do que imaginam ser um número desejável”, alerta Daniela.

A dica da terapeuta sexual para saber se sua libido está baixa é se conhecer: “Se você conhece seus desejos e seus níveis, quando algo estiver errado, você vai conseguir identificar.”

Manter o equilíbrio

Para a sexóloga Thalita Cesário, as pessoas só precisam se preocupar com a libido no contexto do desejo sexual se a ausência dela causar sofrimento e desconforto. 

Para manter o desejo sexual satisfatório, avalie  o contexto de vida e de relacionamento em que está inserido. A orientação é  investigar e cuidar da saúde física, mental, alimentação, exercício físico e, é claro, “manter a mente erótica ativada”, finaliza a especialista. 

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