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Sou adepto ao sexo kinky e a parceira não, e agora?

Tem vontade de tentar algo diferente na cama? Confira dicas práticas de quem entende do assunto

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Explorar fantasias sexuais dentro ou fora de um relacionamento pode ser saudável. Mas, como tudo quando se trata de sexualidade, se envolver outras pessoas, é preciso cuidados e respeito à individualidade alheia.

Nunca se falou tanto em fetiches como atualmente. Muito por conta de filmes e séries que apresentam o BDSM ou o sexo kinky como pano de fundo. E também, pelo fato de que apesar de um processo lento, dia a dia conquistamos um espaço maior para falar sobre experiências e vivências sexuais.

Ainda existem tabus que rodeiam o sexo fora da caixa, sabemos. Mas, apesar de algumas pessoas ligarem as antenas do preconceito antes mesmo de saber do que se trata, quando falamos de kinky, há provavelmente alguma coisinha que já provamos, ou queremos provar. Não se engane, aquela puxada de cabelo na hora “H” já pode ser enquadrada nessa prática. 

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Então, como combinar gostos diversos? Se você tem vontade de provar algo e a parceria não, como agir? Antes de tudo, vale a máxima: não force nenhuma situação.

Gostos peculiares

Em uma entrevista ao portal inglês Metro, o orientador sexual, John Kenny, aconselha sempre recorrer ao diálogo com a parceria. Ele alerta que tanto quem tem vontade de experimentar esse tipo de sexo deve ser honesto com o par e estar aberto a ouvir a resposta, como quem recebe a proposta. A sinceridade deve ser a base dessa comunicação.

Ele reforça ainda, que algumas pessoas simplesmente gostam de sexo convencional. Mas lembra que discutir o desejo sexual como um todo é benéfico para um relacionamento. Vale tentar, se for da vontade de ambos, explorar as preferências para descobrir se estão alinhadas.

Vivendo fora da caixa

O jornalista, diretor e roteirista, Felipe B, de 52 anos, vive há 32 anos uma experiência kinky. Ele afirma que desde 1989, quando teve a primeira parceria com essas preferências, já pode vivenciar todo o tipo de situação quando se trata de sexo.

O primeiro conselho do expert é que quando se trata de sexualidade, é preciso estabelecer uma relação 100% consensual: “Nada pode ser forçado, mesmo que as práticas escolhidas envolvam servidão e submissão”, alerta. 

Para os casais que escolhem experimentar a vida “não baunilha”, devem ter em mente que terão muitos erros e acertos: “E é aí que você descobre os limites dentro do relacionamento. Algumas pessoas de fato não querem ter essas práticas mesmo sendo adepto à elas”, esclarece.

A segunda dica é: “Não forçar a barra para valer seu fetiche. A curiosidade deve ser natural do outro, o desejo por vivenciar fetiches mais fortes deve ser genuíno e não imposto de maneira alguma”, orienta.

Por fim, a orientação é ter um diálogo franco (sem manipulações) e estabelecer  limites: “E se pensarem em incluir terceiros, primeiro devem vivenciar tudo entre a parceria, para só então procurar outras pessoas”,  finaliza.

Para a diretora do Sexlog, Mayumi Sato, os adeptos de práticas kinky sabem que o mundo é cheio de julgamentos velados e preconceitos explícitos, ainda que tratem de experiências vividas entre quatro paredes, com privacidade e respeito: “Por isso é preciso que as pessoas que resolvem vivenciar o sexo sem amarras, encontrem lugares seguros, livres de julgamento, onde podem viver as suas fantasias, fetiches e desejos de forma leve e tranquila”, aconselha.

Vale lembrar que o desejo sexual e as preferências não são estáticos. Mudam e evoluem com o tempo. Experimentar não significa que você estará aberto para tentar de tudo ou que deva tentar todas as coisas. Esteja certo que haja confiança, consentimento e respeito antes de se jogar em qualquer prática.

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