Sexo na piscina do hotel? Entenda fetichismo em ser visto transando
Após casal viralizar ao ser flagrado fazendo sexo em uma pousada em Tocantins, a coluna traz a explicação de um especialista sobre o fetiche
atualizado

Na última semana, um casal viralizou na internet ao ser flagrado transando em uma piscina privativa na varanda de um hotel em Tocantins. Como as paredes da piscina eram transparentes, quem passou por perto pôde ver toda a cena.
De acordo com o artigo 233 do código penal, é considerado crime a prática de ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público. A pena pode ser de multa ou detenção de três meses a um ano.
Em nota, a direção da pousada destacou que possui políticas contra esse tipo de “ato libidinoso” e está apurando todos os fatos. “Caso o ato seja caracterizado crime, por força da lei, o casal ficará sujeito a sanções civis e criminais, e estaremos dispostos a ajudar com todas as informações necessárias para que os responsáveis sejam penalizados”, disse.
No âmbito sexual, fica o questionamento: o que faz um casal se expor dessa forma, uma vez que os envolvidos sabiam que poderiam ser vistos por qualquer um que passasse? O terapeuta sexual André Almeida afirma que o exibicionismo é um fetiche mais comum do que se imagina.
“O sexo em público é um fetiche guiado pela adrenalina. Normalmente, os adeptos falam sobre gostar da sensação prazerosa tanto de estar exposto e sendo observado quanto da possibilidade de ser pego a qualquer momento”, explica o profissional, em entrevista anterior ao Metrópoles.
O ato de engatar comportamentos sexuais em público é apelidado de dogging (algo como “cachorrar”, em tradução livre). O termo faz analogia aos cachorros, que cruzam no meio da rua, na frente de quem for.
É saudável?
Sexualmente falando (lembrando, claro, que fazer sexo em público é crime de ato obsceno e prevê detenção de três meses a um ano), André garante que os fetiches são costumes saudáveis, desde que não machuquem ninguém.
O problema é que, no caso do sexo na piscina, viola-se os limites e direitos de outras pessoas que podem não querer ver aquilo.
“Uma coisa é transar em um local mais afastado e escondido ou ir a casas especializadas, onde quem frequenta está lá para isso. Mas se você começa a transar em uma praça pública, por exemplo, você invade o direito de outra pessoa”, aponta.
Quer transar na piscina?
Se você tem fetiche de transar na piscina, mas não quer desobedecer a lei para realizá-lo, vale apostar em uma piscina particular – de casa, de um hotel ou até mesmo de uma suíte mais completa em um motel.
Arranjou um lugar? Agora, para deixar o momento ainda mais gostoso, confira, na galeria a seguir, algumas dicas de posições para o melhor sexo aquático da sua vida. Lembrete: se for transar na água, use e abuse de um lubrificante à base de silicone!

Para quem tiver degraus na piscina, a escada pode fazer a vez de uma cadeira na hora de sentar Foto: Arte Metrópoles

Na parte mais rasa da piscina, uma das pessoas pode ficar do lado de fora, sentada na beirada, e entrelaçar a outra com as pernas enquanto ela penetra Foto: Arte Metrópoles

Para quem prefere o básico, o sexo em pé pode ser uma boa pedida. Para melhorar o ângulo da penetração, a pessoa da frente pode apoiar as mãos na beira da piscina Foto: Arte Metrópoles

Também na possibilidade de haver uma escada ou mesmo uma parte bem mais rasa na piscina, o casal pode lançar mão do sexo de quatro, que é ideal tanto para a penetração vaginal quanto para a anal Foto: Arte Metrópoles

Quem quer aproveitar o auxílio da água para transar sem apoios pode suspender a parceria e segurá-la pelo bumbum ou pelos quadris. Uma vez que a água deixa as pessoas mais leves, a posição fica mais fácil Foto: Arte Metrópoles